Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— 방해 —
ESPIEI PELA JANELA DA CASA, ME APROXIMANDO BREVEMENTE para ter uma visão melhor.
── Sai daí, agora! ── Ordenou o Nishimura, escondido em meio ao jardim da casa.
── Espera.. ── Murmurei, ficando na ponta dos pés, enquanto apoiava minhas mãos na parede.
Não que esse fosse o melhor meio de responder minhas dúvidas, mas, naquele exato momento, estava do lado de fora da casa de Ye-jun, querendo ao menos saber quem e como era aquele ser, um empecilho.
Foi perceptível o sorriso irônico em meu rosto quando, pela vidraça, vi o tal adentrar a sala e calmamente se sentar no sofá.
── Feio assim? Vai ser fácil! ── Afirmei com total convicção, ainda observando.
Totalmente desprevenida, fui surpreendida quando senti uma mão agarrando meu braço. Olhei para Ni-ki com total confusão, enquanto sentia seus dedos deslizando por meu pulso apenas para checar até minha mão, segurando-a devidamente — o que era completamente diferente da forma como ele me arrastava para longe.
── O que você 'tá fazendo? Me solta! ── Ordenei, mas ainda sem impedi-lo, esperando que ele tivesse a enorme boa vontade de perceber o próprio erro.
── Eu não vou compactuar com os seus planos! ── Exclamou, se negando a parar.
── Hm? Mas ontem você concordou, disse que.. ── Comecei, mas ele parou bruscamente, me interrompendo com esse ato e com a fala.
── Ontem, hoje eu mudei de ideia! ── Exclamou. ── Você disse que existe a possibilidade de ser um erro, e vai ser. Vou esperar, e você também!
── Eu não tenho tempo para isso, podem levar semanas, ou meses ── Bufei, mantendo o contato visual e mostrando o quão estava aborrecida, por pouco tempo.
── Não importa, vamos fazer isso do jeito certo, entendeu? ── Falou, agora mais pacificamente, mas permaneci calada, olhando para um canto qualquer, o que fez o japonês se inclinar em minha direção para atrair meu olhar. ── Você entendeu?
Suspirei em derrota, antes de balançar a cabeça em uma leve e breve afirmação.
Ainda não havia compreendido porque ele mudou de ideia tão rapidamente. Durante a manhã, conversamos e programamos exatamente isso; vir até a casa de Ye-jun para sondar o local, apesar de saber que isso não nos levaria a nenhum resultado. Mas em um intervalo de três minutos ele pareceu enxergar aquilo de uma forma diferente.
