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Jogos! Ora, afinal de contas, porque existem?
Exato! Para divertir as pessoas. Mas convenhamos aqui, os jogos que a maoria gosta de brincar, não são os mesmos que as crianças, certo?
É, eu sei!
É aí que quero chegar! Há pessoas que curtem um estilo perigoso e diferente de jogos: eu sou uma delas.
Brincar com os bilionários que conheço e lhes aplicar golpes para que suas fortunas entrem desfilando, de salto e biquíni, na minha conta bancária, é o que faço... Bem, é o que nós fazemos!
Cinco. Cinco pessoas altamente tóxicas e negligentes, devoradas pelo desejo compulsivo de obter tudo que querem, á qualquer custo; enfim: o egoísmo. Uma afronta á existência humana, um desperdício de beleza e inteligência, criminosos vestidos com roupas caras e bebendo Champanhe na cara da sociedade problemática. Somos nós: eu (Matthew) e meus irmãos; Amy, Dylan, Lucy e Mary. Não nos restou outra alternativa, juro! Sofremos de um grave problema psicológico, chamado: "complexo de aversão à vida pobre".
Lucy, sempre sonhou em ser atriz: então batizamos os golpes financeiros que damos, como uma peça. Sendo o protagonista, aquele que vai seduzir e comandar todo o golpe. A que começou mais cedo foi, Amy. Nem consigo contar quantos golpes já deu, é claro que; todos de porte pequeno. As segundas foram Lucy e Mary, ambas iniciaram isso juntas, três anos atrás. Depois Dylan e em seguida, eu.
- Tudo bem, tudo bem. Eu admito! O golpe que protagonizei com aquele CEO, foi épico. Mas não foi um dos nossos melhores lances, foi? - Amy, tomada pelos efeitos surtidos do álcool, se pronuncia após Dylan e Mary, falarem que ela é de longe a mais bonita dentre nós. - Vejamos; Dylan, já protagonizou com uma corôa ricassa que estava á beira da morte, mas que deixou tudo para ele. Lucy, faz um tempo, mas você conseguiu tomar 30℅ de um aglomerado de empresas apenas golpeando um adolescente bobo com ejaculação precoce.
- Ah, vamos! Nem foi pra tanto - Lucy, minimiza. Todos temos ciência de que ela odeia se vangloriar pelo que fazemos (estou sendo irônico). - Não foi difícil tomá-los e vender por preço banana, apenas para nos fazer sumir do mapa. Difícil, é o que a Mary, faz quando incorpora na bailarina. Esse vaca subiu num palco dançou por três minutos e, quando saiu, teve de lidar com dois velhos babões e um quarentão que quase a matou asfixiada.
- Em primeiro lugar: eu não danço, eu faço arte! Dançar é para amadores. E em segundo: por favor, não vamos tocar no assunto daquele cara, novamente! Tenho arrepios só em rememorar; naquela noite eu, literalmente, sambei em um palco tendo como plateia: apenas a morte! - Mary, falou fazendo-me engolir em seco. Se ela não tivesse com o aparelho que comprei para nós, Lucy não teria chegado à tempo para salvá-la das mãos daquele psicopata.
- Okay! - Dylan, no intuito de animar o grupo, se pronuncia. - Falemos agora do nosso caçula: Matthew.
- Não se dêem ao trabalho de serem humilhados por minha reputação, é hilário para mim ver isso, mas é doloroso também; pois assim vejo que vocês não estão à minha altura - Retorqui sereno, logo em seguida bebendo um pouco do meu champanhe.
- Seu ego é invejável, irmãozinho! - Adverte, Amy. - Embora ele tenha razão.
- De fato! Só protagonizou duas vezes na vida e, nessas duas vezes, não precisamos nos preocupar com dinheiro por um bom tempo! - Dylan, me defende e eu dou uma piscadela para ele.
- Diferente de vocês, eu escolho bem meus alvos!
- Engraçadinho! - Ironiza, Amy, estando nitidamente um pouco irritada. Ela não se aguenta, sabendo que eu, fazendo duas vezes o que ela faz desde sempre, arrecadei mais do que ela em um ano. Mesmo sendo, ela, a "mais bonita entre nós". - Não é como se tivéssemos escolha. Na maior parte das vezes, é necessário! Considerando que temos de manter-nos vivos; e poupar sua pureza para que você não seja tão rodado quanto nós já somos hoje em dia.
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Propriedade de um Sociopata
Mystery / ThrillerBlackwood. Um sobrenome poderoso. Mas o problema não está no sobrenome. Está nos homens que o possuem. Desde que nossos caminhos se cruzaram e esse jogo de gato e rato começaram, nunca mais pude viver em paz. Já provaram que matar não é um problema...