My fucking sin - TaeYoonSeok.

2.

Seul, Coreia do Sul.

(horário desconhecido).

Dica de música :
Swim - Chase Atlantic.

[...]

Puta merda, óbvio que eles eram um casal, como dois homens daqueles podiam ser solteiros? Pensou, se sentindo completamente idiota.

- Oi, eu sou Jung Hoseok, mas você pode me chamar de J-Hope, ou Hobi. - Me cumprimentou sorrindo. E assim que o fez, foi como se o tempo parasse, aquele sorriso parecia brilhar. Com aquele maldito sorriso, ele poderia tirar até os seus segredos mais obscuros e o manipular como quisesse. - E esse é meu namorado Min Yoongi. - Apontou para o mais novo, que apenas pendeu a cabeça de lado, sorrindo timidamente como cumprimento.

- Oi... Hum, como Jiminnie falou, eu sou Kim Taehyung, mas podem chamar-me de Tae. É um prazer conhecê-los. - Disse enquanto desviava o olhar.

- O prazer é todo meu! Espero que possamos ser bons amigos. - sorriu novamente, coçando a nuca, e o moreno sentiu como se seu coração fosse sair pela boca, ou até mesmo explodir.

- Claro, por que não? - Tae disse, sorrindo timidamente. Eles claramente seriam ótimos amigos se dependesse dele.

Semanas se passaram, até que os três realmente criaram uma grande amizade, sempre saíam juntos, e até trocavam conselhos e conversas profundas. Contava para J-Hope tudo aquilo que tinha medo de as pessoas descobrirem sobre si, com Suga, ele sabia que poderia falar abertamente sobre qualquer assunto, mesmo que fosse o assunto mais sério e conturbado possível.

Por meio dessa amizade, descobriu muito sobre o garotos, passado, presente e o que pensavam para o futuro. Depois de um certo tempo, J-Hope começou a realmente se abrir com o garoto contar seu pior lado, sua pior fase, sua pior visão de mundo já tida. Suga contou-lhe como haviam se conhecido, contou-lhe sobre sua família, e como tudo foi ruim no começo do relacionamento dos dois, afinal, eram primos de segundo grau.

Mas, como um sábio, em algum lugar do mundo já havia dito: "O amor sempre vence todas as barreiras".

Suga era alguém difícil de se lidar de certo modo, brigava demais, já teve um grande envolvimento com drogas, foi dependente delas, matou, roubou, e mesmo assim, mesmo sabendo disso tudo, Tae ainda o queria. E Hoseok sabia disso, sabia porque ele não escondia, sabia porque Kim era péssimo em disfarçar. E sobre o Jung? Ele também matava. Matava por seu namorado, matava quem quer que tentasse encostar nele, e foi dessa forma que eles se apaixonaram.

Ou melhor, se amaram.

Todos da cidade viam Hoseok como um bom rapaz, trabalhador, que dava exemplo para muitos. O fato de ele matar já tinha sido absorvido pelo garoto, por mais que, quando olhasse naqueles olhos, não conseguia ver nem um mal, somente gentileza e risos de monte.

Alguns dos amigos de Taehyung, que sabiam sobre a história do passado do casal, tentaram o avisar, mas não adiantaria, ele já tinha um vínculo muito forte com os rapazes, eram amigos até demais.

Kim sempre tentava investir em J-Hope, sempre deixou óbvio que o queria, deixou mais que óbvio, mas ele sempre dava a mesma desculpa, a desculpa de que ele não era certo, mesmo que soubesse da atração que o mais novo obtinha por ambos os namorados.

Bom, era verdade que ele, em questão de relacionamentos, era deplorável, traiu sua ex-namorada, com inúmeras garotas e garotos, tendia a ter relacionamentos abusivos por conta de ciúmes.

Até Suga chegar. Após Suga, tudo mudou, ele o amava mais do que qualquer outra coisa, ele o daria sua vida.

Aquilo ainda não descia para o garoto, como ele poderia ter sido alguém tão frio? Já tinha ouvido boatos dele ser um sádico de primeira mão, mas ignorou. Tae sabia que aquilo nunca daria certo, ele desejava os dois, mas nada daquilo era fácil. O que lhe restou foi cessar toda a atração que o menor tinha por eles, ou melhor, apenas tentou, e continuou sendo apenas platônico.

Kim Taehyung começou a conhecer pessoas novas, a conhecer novos lugares, ainda cultivava a amizade do motoqueiro, e seu namorado, sempre iria, mas tentava ao máximo suprir os sentimentos de atração que sentia por ambos, por isso às vezes evitava andar de moto com J-Hope, ou ir ao estúdio de Suga, que era um músico incrível.

Todas às vezes que Taehyung teve o prazer de andar na moto de Hobi e envolver a cintura dele fortemente, sempre lhe fazia sentir calor pelo corpo inteiro.

Cara, como ele queria sentar naquele homem.

Bom, mas isso era passado; quando ele resolveu conhecer pessoas novas, Suga o apresentou para seu "irmão" filho de sua madrasta, Alan, que por acaso, despertou um sentimento tão grande no garoto, que a mesma teve certeza de ter superado quaisquer sentimentos que um dia havia cultivado pelo casal.

Bom, eles se conheceram melhor e, à medida que saía com Alan, sentia que seus sentimentos por Hope diminuíam, que tivera parado de pensar em Suga na cadeira de seu estúdio, ouvindo alguma música boa de Chase Atlantic.

E sim, a apresentação dos dois rendeu algo, tanto é que agora acabara nessa situação. Depois de 7 meses de namoro com Alan, os mesmos sentimentos tornaram a cabeça do moreno - como uma explosão em seu peito. - Não que seu namorado não fosse incrível, ele era maravilhoso, era ótimo para ele, todas às vezes em que eles transavam, ou melhor, mais "faziam amor" do que transavam de fato, ele sempre dizia que o amava, lhe dava flores, doces, o levava para lanchar, mas bem, o garoto chegava ao ápice antes de Taehyung, o que levou ao fato de que ele sempre tinha que fingir um orgasmo, não queria magoá-lo, por isso aumentava seu ego nesse sentido, mas bem, ele era bom em todos os outros pontos, sempre mandava mensagens fofas, o valorizava, respeitava, e nunca xingou ele nem em momentos de sexo, ele o amava tanto, que dizia que isso faria com que ele ficasse com "a consciência pesada". O moreno se sentia mal por nunca ter um mísero orgasmo, mas não o culpava por isso. Pois Tae se amaldiçoava por pensar tanto em dois homens que não eram seus.

•

Após finalizar seu cigarro, seu corpo ainda ardia em desejo, ardia em vontade de sexo, mas não com seu namorado, nem tinha como eles fazerem algo, à mais ou menos uma semana, Alan havia viajado para a casa de seu pai numa cidade a três horas de carro dali, então seus pensamentos estavam o deixando agoniado.

Cansou de continuar se sentindo a pior pessoa do mundo, cansou de fingir que não sentia mais nada pelo seu amigo ex-traficante, ou pelo namorado dele.

Resolveu apenas afogar suas lágrimas, enquanto ainda tremia e suava frio. Acendeu outro cigarro, aquela mania de fumar. Era algo que omitia de seu atual parceiro, pois ele achava aquilo "errado".

- Alan, sempre certinho demais... Que se foda essa merda. - Esbravejou para si enquanto tragava mais uma vez o tabaco que era tão satisfatório para si, levantou-se da cama e se direcionou ao bar no corredor de sua casa, se sentou em um banco alto, e no balcão do bar, abriu uma garrafa de whisky, pegou um copo de vidro, o encheu pela metade, segurou o cigarro entre dois dedos novamente e virou um gole generoso sentindo o líquido arder em sua garganta, fazendo com que fizesse uma careta, mas logo um sorriso apareceu, por saber que embriagado, não pensaria neles. Assim se repetiu por exatas 8 doses e mais um maço de cigarros.

•••

Amaram?

perdão por qualquer erro! E novamente, se gostarem da fic, votem nela!

(Sim, guinho é musico e tem um estúdio, ou vcs acham que a vida é só trafico e sexo? TAMBÉM TEM MÚSICA!)

Até o próximo cap! Beijocas 💋

Continua...