Pov. Angelina
- Então você não sente gosto das coisas?
- Não exatamente. - Eu respondo com a boca cheia de batata fritas, eu engulo tudo e depois respondo casualmente. - Eu sinto doce, amargo, azedo, salgado, o básico. - Eu tomo um gole de milk-shake e continuo - Porém, eu não sinto o sabor de nada, para mim essa sanduíche só é salgado, eu não sinto a diferença entre o sabor da carne de hambúrguer e do bacon, só é salgado. - Eu explico, dando mais uma mordida no sanduíche. - Na verdade, eu quase nunca como comida assim.
- O quê você come então?
- Sangue. - Eu respondo com a voz mais baixa.
- Humano?
- Sim, as vezes sim, mas eu gosto de sangue de boi também, mas é tão espesso.
- Você é tipo uma vampira?
- Ah não, uma vampira não! - Eu faço uma careta, lembrando dos vampiros de Crepúsculo - Como você já viu antes, eu não brilho no sol ou jogo basebol num bosque.
- Mala. - Ghost rir, passando a mão pelo cabelo loiro, parecendo um pouco desnorteado com a informação. - Quando você estava no hospital, seu pai conversou comigo no corredor, ele não explicou em detalhes, apenas que você tinha uma mutação no DNA.
- Sim, de uma maneira simples, é isto! - Eu respondo, desviando o olhar para o estacionamento vazio lá fora - Ele falou mais alguma coisa?
- Não, ele não fala muito sobre você.
Um momento de silêncio cai sobre nós, eu sinto que Ghost está curioso e cheio de perguntas, mas não quer colocar pressão no momento. Respiro fundo, sabendo que essa era a melhor hora para contar toda a verdade para ele.
- Sem máscaras hoje, não é? - Volto meus olhos para o homem a minha frente - É um pouco difícil falar sobre o próprio passado quando você não tem nenhuma memória dele, então vou contar a você o que eu sei.
Pov. Capitão Price
- Atenção soldados, aqui é o Bravo-seis, seu capitão, suas ordens são entrar sem fazer barulho e neutralizar as ameaças. Silêncio e letalidade.
Eu estava na liderança de um pequeno grupo de soldados naquela noite, por volta de 15 homens ou mais. Era uma missão de ataque surpresa, iríamos invadir um navio cargueiro que era secretamente usado para tráfico de drogas, mas aparentemente dessa vez era uma nova espécie de droga que estava sendo transportada e o criador dela estava no navio também, então seria matar dois coelhos numa cajadada só.
Meus homens e eu estávamos em botes separados, nos aproximando do alvo com velocidade. Era uma noite de chuva intensa, o que dificultava as coisas, mas logo que chegamos no navio, eu já sabia que havia algo de errado. O normal seria uma troca de tiros assim que estivéssemos próximo o suficiente do navio, mas não aconteceu, nem mesmo uma movimentação de luzes na nossa direção.
Os botes ficaram a flutuar ao lado do navio e meus homens estavam esperando meu sinal para subir e então atacar a tripulação de traficantes, havia algo muito estranho acontecendo já que eu não observei nenhuma movimentação, o único jeito de saber o que estava acontecendo era subindo abordo.
- Fiquem atentos rapazes, pode ser uma armadilha. - Eu aviso pelo rádio, então cordas com ganchos nas pontas são jogadas para cima para escalar a lateral do navio e entrar a bordo.
Os soldados começaram a escalar o navio, com cautela. Eles chegaram ao convés principal e descobrirmos que o navio estava vazio, não havia nenhum sinal de vida a bordo por enquanto. Não fazia sentido um navio transportando uma nova droga estar vazio. Havia alguma coisa errada.
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GATILHO _ Ghost/COD
Fiksi PenggemarGhost foi chamado especialmente para fazer o treinamento de uma nova recruta, a garota em questão chama-se Angelina Viera, de 22 anos. O que desperta a curiosidade no Tenente é que ninguém tem muitas informações sobre a garota, nem mesmo um alistame...