Me despeço das garotas e cada sobe em carros diferentes.- Então fala logo onde você estuda garota - Coringa diz depois de um bom tempo em silêncio.
- Seul academy, e não me chama de garota, garoto - respondo debochando
- Mais que língua afiada você tem -
- Vê se cala boca e continua dirigindo - digo dando fim a conversa.
Como esperado ele não responde e assim continuamoso caminho em silêncio.
Para ser sincera eu preferia ter ficado naquela casa do que voltar nesse inferno - penso assim que avisto o colégio.
- Desce, já chegamos - Coringa fala me tirando dos meus pensamentos.
- Ah obrigada pela carona - digo e desço do carro.
Assim que desço me deparo com inúmeras pessoas me olhando e cochichando , travo e fico presa em meus pensamentos.
- Está tudo bem? - Coringa pergunta e sinto sua mão em meu ombro.
- Sim, agora você já pode ir embora - respondo.
- Porquê que as pessoas estão olhando assim para você?
- Ah me deixa em paz, eu já falei que tá tudo bem, agora só vai embora -
Deixo ele para trás e caminho em direção a entrada do colégio.
Quase dentro olho para trás e vejo que ele já foi embora.Vou até o wc para urinar antes das aulas começarem.
Mas parece que eu não tenho sorte mesmo, logo que entro atrás de mim Melissa com suas amigas vêm me acompanhando.- Olha só se não é a estrangeira - Melissa deiz e eu reviro os olhos.
- Parece que hoje o namorado decidiu trazer a sua amada para escola - uma de sua amigas diz.
- Primeiro ele não é meu namorado, segundo o que faço ou deixo de fazer não é da vossa conta.
- Ridícula totalmente ridícula - Melissa diz e elas saiem rindo.
Ai como eu odeio essas filhas da mãe. O sino toca me obrigando a ir para as aulas.
No final me peguei pensando o direi para meus pais, aposto que quando chegar mamãe vai gritar comigo e não vai acreditar que fui sequestrada.
•••
Logo que cheguei em casa vi meus pais sentados no sofá. Quando me vê mamãe levanta do sofá é vem em minha direção.
- Aonde você esteve Júpiter? - pergunto com o seu mesmo tom de voz autoritário.
- Mãe eu fui sequestrada - digo baixo.
- Ah, já chega - diz papai levantando - O que custa admitir que estava na casa do seu namorado.
- Eu juro que não é isso mas...- sou interrompida pela minha mãe.
- Júpiter eu não tive você e nem a criei para se transformar em uma puta mentirosa.
Ao ouvir tais palavras fiquei irritada, porquê que eles não acreditam em mim?
Do que adianta ficar falando coisas que eu sei que eles não vão acreditar, eu estou farta disso.- Vocês têm razão, eu realmente mudei e só agora dei conta que vocês não se importam comigo - digo simples - E sabe o que mais? Eu cansada de vocês quero que vão a merda.
Com essas palavras virei-me e fui para o meu quarto e tranquei a porta. Minha respiração estava acelerada, ainda não acredito que falei isso para eles, é a primeira vez que os enfrento e nossa eu deveria ter feito isso a muito tempo.
Até que foi engraçado ver a expressão de desacreditada no rosto de mamãe. Mas eu já não me importo sobre o que eles acham ou deixam de achar do eu faço ou deixo de fazer.
Isso não irá acontecer só em casa, eu irei mostrar a aquela maldita escola quem eu sou e farei todos se arrependerem por terem me feito mal.
Depois de um tempo decidi sair. Como não queria me encontrar com meus pais pulei a janela.
Caminhei pela cidade sentindo a brisa fresquinha da noite, sentei-me em um banco e fiquei planejando como iria me vingar de tudo e todos.
Voltei pra casa troquei de roupa e dormi.
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Continua...
Desculpa qualquer erro
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The sweet taste of tears
Teen FictionQuatro garotas que estavam a beira do suicídio, na ponte Mapo, em Seul, na Coreia do sul, em uma madrugada de terça-feira. Mesmo querendo morrer, elas tentam ajudar umas as outras tornando-se amigas inseparáveis... A procura de um fim, encontraram u...