Depois do pequeno almoço, os rapazes decidiram nos levar para casa. Me despedi das meninas e entrei no carro de Christopher.
A caminho da faculdade, já agora eu curso dança, recebo uma chamada de meu padrasto. Relutante atendo a chamada.
Ligação on
- A onde você está Olí? - pergunta assim que atendo.
- A caminho da escola - sinto o
olhar de Christopher em mim.- É ela Do-yun, não é? - ouço a voz de mamãe no fundo
Antes que ele possa responder ouço novamente a voz dela.
- OLÍMPIA ROSSI, sua vagabunda, onde você dormiu? Estás metida em problemas espero você em casa.
Assim ela desliga.
Olho para Christopher e noto que ele tinha parado o carro.
- Porquê parou? - pergunto confusa.
- Ouvi alguém gritar do outro lado - ele diz.
- Pode continuar - digo fugindo da conversa.
- Quem era?
Garoto chato e intrometido.
- Não é da sua conta, pode fingir que não ouviu Porra nenhuma e continuar, por favor? - acabo por explodir.
Depois disso ele não falou mais nada. Alguns minutos depois já estávamos a frente da minha faculdade.
•••
Quando entro no prédio vou direto para minha sala. Lá encontro Yumi sentada em cima da minha carteira.
- Parece que a nerd anda se prostituindo - ela diz apontando para o carro de Christopher que partiu a poucos segundos.
- Com licença - digo a empurrando de meu lugar.
Yumi irritada me empurra de volta.
- Para. Eu não tô com paciência para aturar os teus caprichos Yumi - digo sentando.
Yumi ignora o que eu disse e puxa meu cabelo. Irritada com a situação pego uma caneta esferográfica e espeto na mão de Yumi.
Nunca me defendi do bullying pois achava que era um castigo por eu ser um fardo na vida de minha mãe. Mas isso não significa que eu seja fraca, treino box desde o casamento de mamãe.
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The sweet taste of tears
Dla nastolatkówQuatro garotas que estavam a beira do suicídio, na ponte Mapo, em Seul, na Coreia do sul, em uma madrugada de terça-feira. Mesmo querendo morrer, elas tentam ajudar umas as outras tornando-se amigas inseparáveis... A procura de um fim, encontraram u...