Capítulo 7

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Acordo e não vejo Marcus no chão, levanto mais tarde do que o esperado, estava muito cansada, mas acordei bem. Sorri com as lembranças das risadas de ontem, sem ele aqui desperto preguiçosa, sem vontade de levantar, mas esse fim de semana precisa ser uma perfeita mentira, então me forço a tomar um banho, me visto e coloco meu melhor sorriso e olhar de apaixonada. Noite passada enganamos bem, agora tem os outros dias, os mais difíceis.

—A princesa chegou. -disse Caio. —Sente-se aqui querida.

Ele se levantou puxando uma uma cadeira ao seu lado para mim, mas Marcus também se levanta, me dando a majestosa imagem dele, com uma camisa branca solta com alguns botões abertos, apesar de seu irmão me oferecer lugar, hoje ele me colocou ao seu lado.

—Ela vai sentar ao meu lado. -coloca seu braço no encosta da minha cadeira descansando sua mão em meu ombro.

—Você ganhou dessa vez. -brinca seu irmão. Marcus joga uma uva na cara do caio.

—Meninos, por favor, vamos nos comportar na mesa.

Esta manhã Angélica não está, pude notar como Marcus está leve e feliz, Diferente do jantar que estava tenso e nervoso, agora tenho certeza de que sua presença ainda lhe causa mal.

O café foi muito bom. Os irmãos brincando, seu avô no meio rindo, até mesmo sua mãe que não parece gostar muito de mim ria das piadas dos filhos. Eu fiquei observando uma família de verdade e me permiti pensar no futuro, o qual quase nunca penso, pois o que espero são apenas coisas ruins, mas aqui, os vendo desejei um dia ter uma família assim.

—Tudo bem? -pergunta Marcus baixinho em meu ouvido. Enquanto Ana e Caio discutiam algo sobre quem é o mais chato.

—-Sim. -digo no mesmo tom sorrindo para ele.

Nossos rostos estavam tão próximos que quase tocou seu nariz com o meu.

—Que bom. -sussurra. uma uva acerta o rosto do Marcus

—O calasinho ai pode ir para o quarto por favor? -Ana diz sorridente.

—Para de ser ciumenta.

Marcus se levanta, dá a volta e abraça sua irmã.

—Tenho amor para todo mundo.

—Eu também quero. -fala caio abraçando os dois. sorrio com a cena.

—Está bem meninos, temos muito o que fazer, por tanto cada um terá uma tarefa. -diz Isabel.

Recebi a tarefa de acompanhar Ana para buscar as flores. Mas iríamos pouco antes do horário do almoço, então ainda estava com a manhã livre.

—-E você, senhorita, já que está livre agora, o que acha de conhecer o jardim. -diz baixinho

Percebo que estou tempo demais olhando sua boca e subo para seus olhos.

—O que me diz?

—Se preferir eu te mostro o jardim. -se prontifica Caio. Marcus revira os olhos e estende sua mão para que eu a pegue e levante.

—Mas Marcus, preciso que vá para a cidade hoje. -A mãe o lembra.

—Eu sei, mas agora vou dar uma volta com minha namorada.

Ele tem dito muito isso. Ana sorri para mim. Sua mãe se morde incomodada, mas não faz nada.

Acompanho Marcus, passamos pela porta dos fundos, pela grande piscina. Seguimos para um jardim de árvores, belas árvores com flores brancas, com pétalas pelo chão fazendo um tapete de flores e eu nunca via algo tão bonito.

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