Capítulo 2

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18 de dezembro — 09:29Segunda

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18 de dezembro — 09:29
Segunda.

    Anotei em meu bloco de notas o que preciso fazer hoje, eu ajudo meus avós na cafeteria mas acabo auxiliando os moradores da cidade, como por exemplo, hoje vou ajudar o senhor Tanaka a comprar o presente de natal da sua neta, ele é um senhorzinho adorável.

— Aqui, querida. — Vovó pôs o prato com biscoitos e uma caneca com bastante chocolate quente. — Não a vi se alimentando hoje.

— Obrigada, vovó. — Sorri dando um gole no chocolate. Suspirei sentindo o gosto maravilhoso. — Como sempre o melhor chocolate quente do mundo.

— Para com isso, Tiff, está me deixando sem graça. — Vovó sorriu voltando para a cozinha. Ri sozinha voltando a anotar meus afazeres.

    O sininho da porta soou pela cafeteria cheia, encarei a porta e me animei ao ver Jenna, a mesma sorriu se aproximando e me abraçou.

— Bom dia, Tiff.

— Bom dia, Jenna. Achei que estaria fazendo compras. — Mordi um dos biscoitos. — Aceita?

— Obrigada. — Ela se sentou ao meu lado, pegando um dos biscoitos. — Vim te convidar para isso na verdade, está livre? — Fiz uma careta. — Não? Poxa, sua agenda sempre é cheia?

— Marquei de ajudar o senhor Tanaka com o presente da neta dele, também preciso comprar alguns ingredientes para os bolinhos de canela de açúcar que a vovó vai fazer amanhã para o evento, mas amanhã eu estou livre se quiser.

— Amanhã começa a caça ao tesouro de natal, esqueceu? Como você está livre amanhã, Tiff? É a data que você mais espera. — Jenna exclamou surpresa. Sorri fraco me remexendo na cadeira.

— Não vamos participar esse ano, Jenna, o vovô se machucou, lembra? Não temos como correr assim. — Jenna me encarou com pesar.

— Sinto muito, Tiff, eu me esqueci. — Acariciou meu ombro. — Como está com isso?

— Ah, estou bem. A saúde do vovô em primeiro lugar, podemos procurar ano que vem. — Dei de ombros.

— Jenna, querida. — Vovô entrou na cafeteria, dando passos lentos em nossa direção.

— Senhor Kevin, como vai? — Ela se levantou o ajudando a vir até nós. — Poderia estar descendo as escadas?

— Claro que não. — Olhei para o vovô em repreensão. — Sabe que não pode fazer esforços, vovô, quer fazer cirurgia?

— Vira essa boca para lá, Tiff, estou ótimo. — Vovô se sentou conosco. — Estava com tédio lá encima, decidi ficar aqui vendo o movimento. Está cheio hoje. — Olhou ao redor.

— Está mesmo, tem bastante turista esse ano. — Fiz o mesmo vendo alguns rostos novos.

— Sobre o que estavam conversando?

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