Nesta manhã, me encontrei novamente varrendo a parte da frente do meu templo, cujo ainda é palha, digo a você caro leitor, que mesmo que seja palha é resistente aos enormes temporais, Haha! Havia pensado outrora se o veria de novo, meu San Lang. Infelizmente, ele se foi sem dizer uma única palavra, quando acordei naquele dia amaldiçoado e me deixando apenas dúvidas, e não posso deixar de mencionar que ele deixou um pedaço de sua alma acorrentado a um colar que me acostumei a usar. Passando-se os dias, a saudade consumia meu coração. Até em uma noite calma em que eu vejo uma borboleta prateada pousando delicadamente em meus dedos, fazendo sentir-me leves arrepios na espinha e me deixando de olhos arregalados, seria ele? Eu agora estava olhando para todos os lados, quem será me mandaria tal borboleta pensei agora se ela veio devido ao instinto, ou até mesmo para consolar-me das mágoas do amor? Logo descobri a resposta, pois, estava diante de mim uma figura de vermelho, cabelos presos e com um memorável sorriso de lado.
— San lang! chamei-o aos berros, correndo para abraça-lo e torcendo para não ser uma simples alucinação.
Para minha tristeza, caí no chão melancolicamente ao perceber que ele havia se transformado em várias borboletas prateadas, decepcionado, me levantei e em seguida resolvi dar uma olhada para o horizonte e fiquei horas ali, pairando. Dei um suspiro, fechei os olhos, agarrei o colar do meu pescoço e parei para chorar. Para minha surpresa, algo atingiu meus lábios que entraram em colisão com algo suave e amável, abri meus olhos, e nesse instante meu coração enchera de felicidade, oque me fez pular em cima dessa figura que agora estava acariciando levemente minhas bochechas, me cobrindo com seu manto avermelhado, e sua habitual Wagasa (sombrinha chinesa) em seus ombros, ficamos assim por uns longos minutos até ele me conduzir para o templo de palha novamente para depois me contar oque acontecera depois que me deixou naquele templo pequeno e frágil. Era uma história e tanto, provando que era realmente San Lang, o tão temido Hua Cheng, ele entrou em sua verdadeira forma e invocou uma carta que tinha seu nome, e então me disse com um olhar um tanto triste:
— Gege, desculpe-me, fui convocado para exorcizar outra calamidade que assola essas terras, estamos lutando para a segurança de todos os seres presentes nesse universo, espero que você entenda. ele pegou minha mão, transferindo um beijo para ela, e pegando no meu queixo para olhar-me bem, e então se virou para ir, mas, eu não estava pronto. Ele acabará de chegar já tinha de ir embora? Que mundo é esse que não quer que eu fique com meu amor?
— Eu vou com você San Lang, Afirmo, agarrando sua mão.
— Você não pode...
— Eu vou mesmo assim, como ex Príncipe, é meu dever fazer isso pelo meu povo, mesmo o quão desprezado eu sou, cansei disso, quero ser respeitado novamente! Quando falei isso, levantei com um impulso de raiva oque fez com que San Lang me pegasse em seus ombros.
— Você quer tanto assim? Então vamos Gege, já que não posso contrariar a realeza mesmo. E então voamos, para fora do templo de palha, para o horizonte, para uma missão duradoura. Xie Lian iluminava o caminho com suas borboletas prateadas fazendo-o ficar mais seguro, mas não só o caminho, mas também me fazia se sentir confortável em seus braços.
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Oneshots de tudo e mais um pouco
FanfictionNão se espante se você encontrar Oneshot de diferentes comunidades aqui: "Oneshots que eu criei e ainda crio ao decorrer da minha vida."