𝟎𝟐 - 𝐄𝐦 𝐃𝐢𝐫𝐞𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐚 𝐌𝐨𝐫𝐭𝐞

241 39 23
                                    

PYEON NA-RA SABIA QUE NÃO HAVIA NENHUMA CHANCE DE ESTAR EM UM DE SEUS PESADELOS

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

PYEON NA-RA SABIA QUE NÃO HAVIA NENHUMA CHANCE DE ESTAR EM UM DE SEUS PESADELOS. Se estivesse seus lábios não tremeriam, e o medo não estaria tão forte ao ponto de desregular a sua respiração. A garota nunca teria um pesadelo assim, tão real e tenebroso, nem em seus piores sonhos.

Por outro lado, ela estava vivendo um apocalipse na vida real. Na-ra já leu quadrinhos sobre zumbis, vampiros e seres sobrenaturais mas nunca sequer algo assim poderia passar por sua mente. Não sabia nem como descrever essas aberrações, eram todas diferentes umas das outras, como se estivesse tendo diversas mutações divergentes. Simplesmente, do dia pra noite essas coisas surgiram sem nenhum maldito sinal.

Quem dera se fosse apenas Na-ra que estivesse agitada, se esse ao menos fosse o caso, ainda dava pra resolver, mas todos que viram os monstros na frente do prédio estavam aterrorizados. Alguns nem mesmo haviam notado a presença da garota ali de tanta preocupação, mesmo que não estivesse mais escondida.

Tinham idiotas desesperados tentando sair e subir para seus apartamentos, Na-ra ouviu dizer que também haviam criaturas espalhadas pelo edifício, ela não arriscaria sair de um lugar seguro para ir pra dentro de casa.

Na-ra saltou de seu lugar quando foram em direção a porta abri-la, se os desgraçados queriam morrer, então que morressem, porém ela não tinha nada haver com isso.

Até mesmo o velho de peruca, da loja de conveniência, foi contra a ideia.

A porta se abriu sozinha quando Na-ra estava prestes a impedir que os outros abrissem. Pyeon Sang-wook apareceu do outro lado da porta, parecendo um maldito bandido. Pelo menos ele estava bem, ao contrário de alguns.

━━ Ele foi mordido!

Na-ra cessou seus passos, visualizando a marca de mordida ainda recente nas costas do primogênito. Foi exatamente isso o que a mais irritou, ele nem sequer tentou esconder a droga da ferida. Não se passaram nem meros dois segundos antes do desespero começar.

Nada mais seria capaz de abalar aquela menina depois de ver o seu irmão ser eletrocutado por uma arma de choque.

━━ Covardes. ━━ murmurou, assistindo derrubarem ele pelas costas.

Conviver com humanos não era tão diferente de viver com os monstros, nenhum dos dois eram confiáveis.

A adolescente avistou Lee Eun-yoo entrar pela mesma porta que Sang-wook. Observou como o sangue em suas roupas e no seu rosto ainda estava fresco. A bailarina tinha um semblante indiferente, mas em seus olhos escondia um olhar atormentado, ela estava assombrada, mesmo que escondesse isso.

Eun-hyuk surgiu, agasalhando sua irmã caçula, como se uma coisa tão simples como um casaco fosse confortar a mais nova. Sua afeição estava nos mínimos detalhes.

𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐎𝐋 • Sweet HomeOnde histórias criam vida. Descubra agora