nova vida

68 10 0
                                    

CAROLYNA BORGES POV

Me espreguiço na cadeira do avião e sinto os dedos da Ananda me cutucando, abro os olhos ainda sonolenta.

Carol a gente chegou - chegamos ao local onde eu vou ter minha nova vida.

Descemos do avião e damos de cara com um homem forte, alto e de terno, tenho quase certeza que meu pai falou dele.

Luccas Abreu, muito prazer.- o homem comprimentou eu e Ananda - levarei vocês a casa e ficarei responsável pela a segurança das duas.

Depois disso fomos levadas até um carro preto, blindado e com alguns detalhes em branco.

Lucas nós levou até a nossa nova casa, quando entramos na casa tinha um carinha lá, com uma cara de idiota.

Olá senhoritas - ta bom, gostei desse idiota - me chamo Lucca Maciel, vou mostrar para vocês que este lugar não e tão ruim - ele disse tudo isso com um sorriso idiota no rosto.

Senhor Maciel, essa cidade e muito grande né? - ele balança a cabeça positivamente - eu tenho uma absoluta certeza que você conhece alguma festa por aqui né?

Não imaginaria que você e a senhora morais  iriam querer ir para alguma festa.- e meio estranho esse cara me chamando de senhora, eu sei que um sinal de respeito mas eu só tenho 17.

Lucca, eu e a Carolyna queremos conhecer pessoas novas, fazer amizades, sabe?! - Ananda abriu um sorriso no rosto.

Concordo super com ela, e por gentileza - dou uma pausa dramática - não me chame de senhorita, e deselegante.

Carolyna e Ananda, vou apresentar várias festas, boates, bares e amigos para vocês, mas como tem dois homens que mandam em mim, e tem aquele cara ali - aponta para o Lucas - que concerteza vai me caguetar pro patrão. Então meninas primeiro a obrigação, ou seja, temos que fazer a matrícula na escola de vocês.

Achei que a gente ia se dar bem - bufu frustada.

Carol, ele vai prometer pra gente que vai nos levar em vários lugares quando acabar isso, não e Luquinha? - Sentir uma breve tensão sexual, o que é isso em Anandinha?

Ananda - ele se aproxima - eu prometo para as duas! E um juramento.

Tá bom Lucca e Ananda chega disso, não tô gostando de ficar de vela - os dois riem, olha que folgados - Lucca já que hoje e domingo e só amanhã vamos conseguir fazer a matrícula, da pra pelo o menos pedir um lanche para nós?

E claro que sim! O Lucas já deve ter botado as malas de vocês em seus quartos, vão lá! Liguem para seus pais, enquanto isso providencio o lanche de vocês.

Eu e Ananda subimos, fui em direção ao quarto da direita que pelo o que Lucas falou, era o meu.

Assim que abri a porta vi as paredes num tom de amarelo mais claro, com uma cama grande, um closet muito grande e a coisa que mais me chamou atenção, uma arma com as iniciais A.C.

Ideia do meu pai, minha mãe nunca gostou de armas, mas meu pai me ensinou desde do  meu 14 a atirar. Ele deu a justificativa para minha mãe que era alta defesa.

Três anos treinando para atirar mas mesmo assim eu fico trêmula toda vez que pego uma arma. Eu tenho medo de errar e matar uma pessoa inocente, e só pra alto defesa, só isso.

Peguei a arma e guardei ela debaixo da minha cama, lugar clichê? Sim, mas acho seguro.

Passei o resto da tarde falando com minhas amigas e meus pais, só um dia e essas meninas já tinham fofoca?

Estava deitada na minha cama quando ouço batidas na porta e dou grito - pode entraaar!

Ananda entra e vem direto para a minha cama se jogando em cima dela - tenho novidades, amanhã nós iremos com o Lucca na escola fazer a matrícula. Ele falou que vai apresentar uns amigos dele também.

Aí Ananda será que vai gosta da gente? - pergunto meio apreensível.

Carol, a gente vai se adaptar rápido, já já nos vamos achar algum amigo ou até um namorado ou uma namorada? - ela diz com um risinho

Você pensa que eu não vi você se atirando pra cima do Lucca? - digo rindo e ela bota as mãos no ouvido, fingindo não estar ouvindo.

Carol eu vou ir dormir, antes que você venha com mais insinuações. - antes de sair do quarto ela fala " boa noite ".

Boa noite Anandinha - digo risonha, fico um pouco de tempo ainda no celular, logo pego no sono, o dia de amanhã iria ser cheio.

Dona do morro e a Dona da máfia | CapriOnde histórias criam vida. Descubra agora