~ oii! cá estou eu pela 300° vez postando uma longfic, mas essa vai pra frente, eu juro!! 😁😁 tô com uma porrada de capítulos prontos, então não corro o risco de apanhar na rua (amém
~ como vocês já devem ter percebido (ou não), a fanfic se passa nos Estados Unidos como DBK, mas, diferente dela, todos os meninos têm nomes em inglês! além dos nomes que vocês já sabem (jay, jake e niki), tem os outros quatro, que são: Sunghoon = Benjamin, Jungwon = Johnny, Sunoo = William, Heeseung = Ethan
~ além dos meninos, terão vários personagens originais na história, e como eu não vou pegar foto de ninguém pra servir de referência, vou dar o meu máximo pra colocar várias informações e vocês conseguirem imaginar de um jeitinho legal 😸
~ se quiserem comentar sobre a fanfic no twitter, usem a tag #FicLiS
~ enfim, perdão pelos erros que aparecerem por aí!! beijos e boa leitura 💖
★★★
Sinto como se um novo mundo estivesse surgindo diante dos meus olhos.
O caminho de Eugene para Seattle parece ser menor do que realmente é, porque tudo é tão novo que a estrada à minha frente passa por mim feito um borrão, como se não passasse de uma ilusão, um sonho que eu posso acordar a qualquer momento.
A cantoria alegre de George no banco do motorista é como uma prova de que tudo é real, porque no fim das contas eu nunca seria capaz de imaginar um homem como ele - alto, forte, barbudo e com a cara naturalmente fechada - cantando Material Girl da Madonna animadamente, tão feliz por estar me levando para casa para ser seu filho.
Ser adotado não fazia parte dos meus planos, por incrível que pareça.
Passei toda a minha vida no orfanato Spring's Bakery - que, pasmem, tem uma padaria como maior fonte de renda. Não me perguntem sobre. Eu não tenho ideia de como isso começou -, e ao passar dos anos acabei vendo os meus amigos indo embora, me deixando ali sozinho e cada vez mais próximo de me tornar o mais velho daquele lugar.
Minhas esperanças foram jogadas no lixo quando eu percebi que nunca seria adotado por não ser como os meus amigos. Minha inocência foi embora aos 10 anos, porque a partir dali eu me toquei que, para ser a primeira opção de algum casal, eu precisava ser branco como eles. Ninguém se interessava pelo garoto asiático que surpreendentemente não era nada inteligente - bem diferente dos estereótipos que passavam pela cabeça dessas pessoas -, e por isso me conformei que Spring's Bakery seria o meu lar até a minha maioridade.
O que vinha depois? Eu não fazia ideia. Fazia. Agora eu não preciso pensar nisso novamente, porque estou no carro dos meus pais, indo para o estado vizinho e para uma cidade grande e completamente desconhecida.
George é um professor de matemática descendente de coreanos, ele é um cara legal, engraçado e meio bobão, bem diferente do que a sua aparência tenta mostrar. Já Florence é uma advogada descendente de japoneses, ela parece ser uma mulher forte e decidida, mas também tem o coração mole e consegue ser tão boba quanto George.
Dizer que estou em pânico é uma piada diante do que eu estou sentindo realmente. Minha cabeça gira sem parar, minhas mãos estão suando como nunca, e as minhas pernas ansiosas tremem no banco de trás desse carro que cheira a produto de limpeza. Estou me sentindo como se eu estivesse numa montanha-russa, tendo uma arma apontada para a minha cabeça. Pânico não é nada comparado a isso.
Viver uma vida que estava longe do que eu esperava para o meu futuro não está sendo tão mágico como eu idealizei na infância; estou feliz, isso é óbvio, mas não sou ingênuo ao ponto de não ter medos e inseguranças do que me espera no meu novo lar.
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Love in Seattle | jakehoon.
أدب الهواةBenjamin imaginou que, após os seus 10 anos de idade, sua chance de ser adotado diminuiria drasticamente, levando em conta que ele não passava de um garoto coreano no meio de meninos brancos que também viviam naquele pequeno orfanato de Eugene. Sua...