Quartos aesthetic em Seattle

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~ oii!! como vocês estão??

~ não atualizei no domingo como de costume porque tive uns probleminhas pessoais, mas decidi postar hoje porque não quero estragar o meu cronograma KKKKKK e sim, no próximo domingo tem mais!!

~ e mais uma coisinha!! pra quem tem dúvida sobre o ano escolar que os meninos estão, saiba que o ensino médio dos Estados Unidos tem quatro anos, e todos eles (menos o Niki) estão no terceiro!!

~ beijos e boa leitura

★★★

Olhar para as paredes brancas do meu quarto me deixa cada dia mais entediado; ainda não tive tempo e nem força de vontade para mudar o que me incomoda, mas surpreendentemente acordei determinado. A primeira coisa que fiz quando peguei o celular pela manhã foi enviar uma mensagem para Johnny, pedindo da forma mais adorável possível para ele passar aqui a tarde e me ajudar com o que eu preciso. Ele aceitou, é claro, já que não perderia uma oportunidade sequer de puxar um papo com George, mas mesmo com essa intenção por trás, sei que ele vai me ajudar da melhor maneira possível. 

Esse início de setembro trouxe uma frente fria para Seattle, e eu tenho certeza que estou ridículo por andar de chinelo e meia pela casa, além da minha calça de pijama e um moletom que acidentalmente roubei de Niki — não pretendo devolvê-lo —. Imaginei que eu teria forças para me trocar e me vestir adequadamente depois de almoçar, mas os minutos se passaram e eu aceito a minha derrota assim que ouço a campainha de casa tocando.

Levanto do sofá num pulo e corro em direção a porta, abrindo-a no mesmo instante e me deparando com Johnny, sua covinha, sua camisa laranja e a sua jardineira jeans.

— Quero ver você aparecer assim em Bennett — aponto para as roupas dele.

— Prefiro ser estiloso aqui — ele dá de ombros. — Seu pai está em casa?

— Sim, mas você não veio bater um papo sobre matemática com ele. Vai resolver a sua fórmula de Bhaskara depois. 

— Nem estamos estudando Bhaskara!

— Foi a única coisa que passou pela minha cabeça — suspiro. — Enfim, entre.

Dou espaço para Johnny entrar e assim ele faz, não deixando de reparar em cada mínimo detalhe da minha casa. Um sorriso fofo brota em seu rosto e eu não deixo de rir, porque ele realmente parece ser adorável quando não está sendo louco — o que é raro, mas acontece. 

— Me empolguei tanto que nem vi o quanto você está horrível — ele diz quando me olha.

— Muitíssimo obrigado pelo elogio — sorrio para ele. — Vamos pro quarto, não vou deixar você ficar de papo até resolvermos tudo.

Johnny resmunga sem parar, mas não deixa de obedecer. Ele me segue até chegarmos no meu quarto e só para de reclamar quando vê as latas de tinta no chão que já está coberto com plástico. Seus olhos brilham pela animação e eu sinto vontade de apertá-lo até as suas bochechas estourarem. 

— Por favor, deixa eu fazer um desenho legal na sua parede! — ele me olha com um sorriso maior ainda. 

— Você sabe desenhar? — pergunto enquanto fecho a porta do quarto. 

Love in Seattle | jakehoon. Onde histórias criam vida. Descubra agora