Traidor

1.6K 201 57
                                    

Pela manhã, Sanzu acordou com o choro da bebê que dormia no bebê conforto ao lado da cama. Haruchiyo coçou os olhos e se sentou na cama, pegou S/N no colo e disse:

—Que pitica escandalosa é você hein? — ele disse rindo. —Está com fome? — ele disse e tirou os fios de cabelo do rosto dela. —Eita, acho que não é fome, a senhorita soltou uma bomba aí na fralda não é? — ele disse rindo e a bebê olhou para ele e sorriu. —Papai vai te dar um banho.

Sanzu preparou todos os itens necessários parar dar banho na criança, verificou a temperatura da água na banheira e amarrou o cabelo em um coque frouxo, em seguida despiu a bebê e descartou a fralda no lixo.

—Você só consume leite e já está um gambazinho! Imagina quando crescer? Eu vou ter que comprar uma fábrica de bom ar. — ele disse rindo e logo abriu um sorriso quando ela bateu as mãozinhas na água. —Você quer brincar na água é? Olha, eu prometo comprar alguns brinquedos para você. Eu só preciso me estabilizar primeiro.

Após o banho, Sanzu vestiu a menina e preparou o leite, assim que a amamentou, colocou ela no carrinho e foi tomar banho, um banho rápido e necessário para ele iniciar o dia.

Se vestiu com o uniforme da Toman, penteou o cabelo e se olhou no espelho. As cicatrizes perfeitamente triangulares eram o maior desgosto da vida dele, Haruchiyo as odiava e usava máscara para cobrir elas, deixando elas cobertas pelo tecido preto.

Respirou fundo e deixou a pousada.

━─━────༺༻────━─━

Quando Sanzu chegou na sede da Toman, por uma vez na vida, ele teve a total atenção de alguns membros que estavam ali. Entre eles, Muto.

—Trouxe a pequena Akashi para conhecer os tios? — disse Muto rindo e se aproximou do carrinho de bebê. —Que fofura ela!

—Quem foi a maluca que engravidou de você cara? — disse Pah-Chin.

—Ela apareceu na porta de casa. Eu não poderia deixar ela no orfanato ou simplesmente largar ela na rua. — ele disse e olhou para a bebê. —Eu senti uma ligação com essa criança, senti que eu precisava cuidar dela.

Pah olhou para Muto e sorriu.

—Bom, acho que foi uma decisão boa. Afinal, todos nós temos direito de ter uma segunda chance não é? — disse Pah-Chin. —Mas, como você vai fazer para sustentar ela? Você não mora com os seus irmãos?

—Morava. Eu não quero voltar lá e não quero a minha filha perto deles.

Muto franziu cenho e disse:

—São os tios dela, por que quer afastar isso dela?

—É um ambiente instável. Não quero que ela cresça vendo a gente brigando e discutindo um com o outro. — ele disse e suspirou. —E eu sou pai agora, preciso ser uma pessoa certa e descente para ela.

—Mas como você vai cuidar dela? Como que você foi embora de casa assim puf do nada?

Sanzu se sentou em um degrau do templo e disse:

—Eu trabalho em um laboratório que controla e fabrica produtos químicos e farmacêuticos. — ele disse e arrumou a manga do uniforme. —Eu sou basicamente um químico farmacêutico, e ganho até que bem onde eu trabalho. Portanto eu consegui achar uma pousada de baixo custo para e ela ficar morando por um tempo.

A Filha do Haruchiyo (+16)Onde histórias criam vida. Descubra agora