Início dos problemas

502 54 85
                                    

Na manhã seguinte, Sanzu acordou primeiro que o Muto, se espreguiçou na cama e se vestiu com um roupão de cetim preto para cobrir o seu corpo que estava nu, pegou o seu celular e ligou para Rindou.

E aí cara? Como que você está?

—Tô melhor do que ontem.

—Que bom, e ai? O que tu precisa?

—Eu consegui o número de telefone do Trix, e algumas outras informações, vem aqui em casa e eu te passo tudo. Quero que você faça uma varredura completa desse cara.

—Pode deixar. Eu vou demorar um pouquinho porque eu estou resolvendo uns B.O aqui com o Ran, más assim que eu acabar eu passo aí, umas 15 h tá bom?

—Está ótimo. Valeu.

—Combinado, até mais tarde.

—Até.

Assim que a ligação foi encerrada, Sanzu colocou o seu celular no criado mudo, pegou um maço de cigarros de dentro da gaveta, se debruçou no parapeito de vidro da varanda do quarto e começou a fumar, soltando a fumaça branca e densa que foi sendo levada pelo vento.

Estava distraído e nem percebeu Muto atrás dele, só se deu conta quando o maior segurou sua cintura e disse:

—Maria fumaça. — ele disse e deu um beijo em seu pescoço.

—Hmm Muto. — ele disse manhoso. —Quer dar uma tragada? — disse Sanzu oferendo o cigarro.

—Quero. — Muto disse e pegou o cigarro e tragou um pouco, soltando fumaça pelo nariz e em seguida devolveu para o rosado. —Ainda está pensando no histórico do Trix? — ele disse e abraçou Sanzu por trás, e deu beijos em seus ombros.

—Sim amor. Já liguei para o Rindou, disse para ele vir aqui. Quero saber tudo sobre esse bastardo.

—Só não fica muito paranoico tá? — respondeu Muto e envolveu Sanzu em um abraço confortante.

—Eu prometo que não vou ficar tão paranoico, quer dizer, eu vou tentar não ficar paranoico.

—Meu Haru. — disse Yasuhiro e beijou ele com carinho. —Vou tomar um banho e preparar o café da manhã tá bom?

—Tá bom. — disse Sanzu e deu um selinho nele e em seguida voltou a fumar.

Muto se afastou e foi até o banheiro tomar banho, enquanto Sanzu continuou na varanda e fumando, pensando no problema que Trix tinha se metido.

━─━────༺༻────━─━

Durante o café da manhã e até mesmo o almoço, o silêncio sepulcral pairou na mesa, o único som que era ouvido era dos talheres ao cortar a comida e arranhando os pratos e o som de cada um deles bebendo o suco.

S/N não disse uma única palavra no dia, nem mesmo o bom dia que ela sempre dizia, tanto no café da manhã quanto no almoço, ela terminou de comer e voltou para o quarto.

—Por quanto tempo ela vai ficar assim? — disse Muto enquanto secava a louça.

—Ela vai fazer greve do silêncio até onde der, uma hora ela vai precisar perguntar e falar com a gente. — disse Sanzu enquanto guardava a louça no armário.

—Espero que essa crise dela não se prolongue assim como você.

—Eu nunca prolonguei crise.

A Filha do Haruchiyo (+16)Onde histórias criam vida. Descubra agora