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Amaya:

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Amaya:

... Espera, punhos de fogo?

Minhas mãos começam a soar. Enquanto observava a cena, eu me perguntava se devia ficar ou tentar sair discretamente. A atmosfera de comida italiana deliciosa agora está completamente ofuscada por essa situação.

Eu não sou nenhuma pirata, muito menos procurada, mas e se me viram com ele? Minhas paranoias são interrompidas com o som de um soco, o sangue escorre pelo nariz do homem ainda prensado na mesa, e diria que ele desmaiou, se não tivesse falado:

— Eu não tenho nenhum contato com este homem, senhor Vice-Almirante. Eu lhe imploro, me deixe ir! — o grisalho abre um sorriso assustador, e finalmente solta o aperto do pescoço do homem, apenas para ergui-lo para cima.

Vice-almirante.

Vice.

Almirante.

— Se não quer conversar aqui, então vamos conversar lá fora. — leva o homem aos gritos para fora do restaurante, ele dizia "Garp" aos prantos. Logo todos os outros marinheiros o acompanham, deixando os clientes perplexos e provavelmente sem apetite.

Mas eu não era um deles! Sinto minha barriga roncar novamente. Agora sim aceno para o garçom e peço seu melhor prato, ele anota meu pedido e sai, logo o jazz que antes preenchia o local começa a tocar novamente.

Enquanto aguardava meu prato, brinco com os palitos de dente que estavam no porta guardanapo, os quebro dos dois lados, formando um "gol", e rasgo um pedacinho de papel, enrolando e formando uma bola. Dou petelecos na bola e faço vários gols no meu palito de dente quebrado. Sorrio com a memória da minha infância, eu brincando de futebol com minha mãe quando íamos comer.

Sentia sua falta...

Depois de alguns minutos, minha comida chega e é colocada em minha frente. Aquilo certamente havia apimentado meu almoço, mas agora era hora de me concentrar no verdadeiro prato diante de mim. Salpico queijo ralado e manjericão, e saco meus talheres.

Quando estava pronta para dar a primeira garfada uma voz de piranha soou.

— Aí está você, demonia. Como você some assim? Está ficando maluca? — Ace se senta ao meu lado, estava tão feliz com a chegada da minha comida que nem senti sua desagradável presença se aproximar. — A Marinha está aqui, precisamos ir. — ele diminuiu o tom de voz para falar a última parte.

— Podemos ir sim, depois de eu amassar essa beleza aqui. — ele começa a tagarelar sobre o fato de que tínhamos que ir agora, mas só presto atenção no sabor divino do prato que eu estava deliciando, a massa derretia na minha boca.

Ele me fita com cara de tacho.

— Não pense que vou dividir com você.

— Eu penso em te largar e meter o pé daqui. — se escora na cadeira e pede ao garçom várias garrafas de saquê.

- 𝗦𝗖𝗔𝗥𝗟𝗘𝗧 𝗕𝗥𝗜𝗗𝗘                            Portgas D. AceOnde histórias criam vida. Descubra agora