[12] Sensações

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HESITEI MUITAS vezes antes de conseguir soltar Gabriel

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HESITEI MUITAS vezes antes de conseguir soltar Gabriel.
Seu cheiro era maravilhoso e seu abraço era quente.
Poderia ficar ali por anos.

Me afastei do loiro e entrei para meu apartamento, ele parecia envergonhado.
Olhei para minhas próprias roupas e me vi com meu casaco aberto, mostrando meu pijama amarelo.
Senti minhas bochechas esquentarem.

- Pode ficar a vontade, eu já volto - Disse o puxando para dentro e fechando a porta.

Corri para meu quarto, bati a porta e tirei o casaco e o pijama, coloquei uma calça de moletom preta, coloquei uma blusa branca com alças de renda e um moletom também preto, com uma estampa de ordem paranormal.
Sai do quarto e encontrei Gou no mesmo lugar que o deixei.

- Ei, pode sentar. Eu só preciso arrumar uma coisa na cozinha - Digo me referindo ao copo, mas Gabriel apenas assente e se dirige até a sala, sentando.

Eu rio e me dirijo até a cozinha.
Catando os cacos de vidro para jogar fora eu fico me perguntando como o clima saiu de um clima tão aconchegante, eu diria? E foi para um clima estranho.
Não sabia muito bem como conversar pessoalmente com ele, ainda mais depois de tudo que aconteceu.
Mas iria tentar.

Distraída com meus pensamentos, acabo cortando minha mão e deixando o resto dos cacos de vidro cair.

- Aí! Que merda - Digo um pouco alto vejo Gabriel aparecendo na cozinha.

- Que merda - Ouço o mesmo murmurar e passar com cuidado pelos vidros, me puxando para me tirar dali.

O loiro dá uma olhada no corte que estava sangrando.
Por alguns segundos, me perco em seu rosto concentrado no corte.
Testa um pouco franzida, orbes azuis como o céu e profundos como o oceano.
Sua barba e bigodes mal feitos apenas o deixavam ainda mais bonito.

- Ok, precisamos lavar isso - O de olhos azuis murmurou e eu saí de meu transe.

- Ah, claro - Vou indo para o banheiro e percebo o mesmo me seguir, entro no meu quarto deixando a porta aberta, abro a porta do banheiro e o mesmo entra na frente, abre a torneira e pega com delicadeza colocando embaixo d'água, murmuro e fecho os olhos sentindo a ardência, que logo se alivia.

Abro os olhos e encontro Gabriel passando levemente o dedo pelo corte, concentrado em tirar o sangue.

Sorrio e quando todo o sangue sai do corte, Gabriel fecha a torneira e leva minha mão para perto de seu rosto, observando.

- Ok, não tem nenhum pedaço de vidro dentro, e o corte não parece fundo - O mesmo diz me olhando e eu sorrio.

- Nossa, Doctor Who - O mesmo ri com sua voz grave de sempre, e sinto o mesmo frio estranho na barriga.

Ignoro a sensação e abro o armário do banheiro, que parece um espelho e fica na frente da pia. Pego um esparadrapo e entrego a Gabriel. O mesmo entende e passa pelo corte, ele dá uma volta e eu corto o esparadrapo, o colando nele mesmo.

𝐇𝐈𝐆𝐇, 𝘎. 𝘎𝘰𝘶𝘭𝘢𝘳𝘵𝘦Onde histórias criam vida. Descubra agora