[39] Superação

496 51 22
                                    

MEUS PÉS ficaram na ponta de seus dedos, tentando alcançar a pequena caixa preta em cima do armário

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

MEUS PÉS ficaram na ponta de seus dedos, tentando alcançar a pequena caixa preta em cima do armário.

Quando finalmente a peguei, me pus a descansar meus pés e sentar no chão. Abri a caixa e de lá, tirei o cordão que Gabriel me deu. Coloquei ele no pescoço sem dificuldades e abri o coração, observei nossa foto e sorri sozinha.

------✷------

- Tem como você parar? - Perguntei para o menino, que não parava de apontar a câmera do seu celular pra mim.

- Você não queria tirar uma foto? Então vamos tirar uma foto - Gabriel disse tirando outra foto minha, me estiquei tentando pegar o celular, mas ele conseguiu tirar a foto antes.

O loiro se esquivou de mim e mostrou a foto.

- Viu? Ficou legal - Ele disse e eu bufei.

- Nunca mais tiro uma foto com você - Digo pegando meu próprio celular, mas o mesmo faz cócegas em meu pescoço e eu começo a rir desesperadamente olhando para ele.

- Idiota! - Grito entre risos, e logo, o menino para.

Sinto um flash e quando vejo, o menino havia tirado uma foto nossa.

- Essa sim ficou bonita - Digo avaliando meu sorriso na foto, e Gou em minha frente, com um braço esticado e o outro apontando pra mim.

- Vou emoldurar - Ele diz e eu rio.

- Eu dúvido, é só uma foto, Gabriel - Rio como se fosse uma piada e o mesmo dá de ombros.

------✷------

Suspirei sentindo minha garganta doer com a vontade de chorar, segurei o choro e fechei o cordão, logo, o colocando para dentro do moletom.

O moletom de Gabriel.

------✷------

Bufei olhando para as nuvens carregadas de chuva.

- Pra quê eu fui ter a ideia de sair, ein? - Falei, mais para mim do que para Gabriel, e o menino riu e acariciou minha cintura, onde sua mão se encontrava.

- Tá tudo bem, a gente pode dar um jeito - O loiro disse e eu forcei um sorriso para o mesmo.

Depois de sairmos da casa de Gabriel, fazendo com que a vagabunda - Victórya - tivesse que ir embora, nos fomos em um parquinho para conversar e tomar sorvete, mas começou a chover do nada e agora nos encontramos parados em um ponto de ônibus esperando a chuva passar.

𝐇𝐈𝐆𝐇, 𝘎. 𝘎𝘰𝘶𝘭𝘢𝘳𝘵𝘦Onde histórias criam vida. Descubra agora