capítulo 17: inerente

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A/N: hey hey! Primeiramente, feliz quinta! Hoje eu tô pró-ativa, viu? Inclusive, dia 18 desse mês eu entro em recesso no meu trabalho!!! Isso significa que eu não vou levar nenhuma das pendências de fic que eu prometi resolver pra 2024, então se preparem pra ver tudo finalizadinho antes do fim do ano!! Exceto essa aqui, já que ainda falta um pouquinho.

Só um aviso importante: eu coloquei aqui uma personagem de outra fic, mas vocês não vão reconhecê-la, já que essa fic só existe no meu google docs, mas tenham em mente que na teoria essa outra história é no mesmo universo de vingancinha e a personagem de lá é bff do Stenio dessa fic aqui.

Ahh, e como vocês escolheram no último capítulo, ficaremos com governador, bjo bjo.


inerente

1. que se encontra ligado de modo íntimo e ncessário; inseparável.

"As juras mais fortes consomem-se no fogo da paixão como a mais simples palha

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"As juras mais fortes consomem-se no fogo da paixão como a mais simples palha."

- Shakespeare 


...


A declaração do marqueteiro caiu sobre os presentes na sala da presidência como uma bomba.

O silêncio reinou como votos velados de quietude.

Mas não havia sossego ou mansidão na mudez que os assolou. Muito pelo contrário, a pequena multidão que formava a família de Stenio, estava tensa, apreensiva.

Para os irmãos, parecia que aquele seria o fim da tênue parceria com o seu um sexto desgarrado. Os três que estavam na sala, olharam para Stenio em nuances de despedida, certos de que nem sua versão jovem, e muito menos a mais velha, toparia algo tão esdrúxulo. Para o pai, aquela era uma prova de fogo, Jairo não era nenhum novato, em nenhuma esfera da vida, ele sabia que as exigências viriam, e estava preparado para ouvir a recusa do filho quando viesse.

Já o marqueteiro não viu motivos para espanto, o homem havia acabado de pontuar um princípio básico da sociedade, o que teria de temer no que já era esperado?

No caso de Heloísa Sampaio, a mulher mantinha-se impassível, sem demonstrar reação em suas expressões faciais, mas os olhos são mesmo a janela da alma, não? Os dela sempre contavam histórias profundas, esmiuçadas pelas bordas esverdeadas do castanho, pelo menos para ele. Naquele momento, os olhos da morena contavam que ela não sabia ao certo como reagir aquela notícia.

Muito bem, porque ele também não.

Claro que ser obrigado a casar complicava as coisas, a exigência literalmente seria um puta pé no saco, mas eles podiam superar isso, certo?

vingança (steloisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora