capítulo 4: conspícuo

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A/N: nem sei dizer o quanto eu gosto de escrever essa. Como eu prometi por ai aos quatro ventos, esse capítulo tem uma das cenas mais sexys que eu já escrevi na vida, e nem tem a ver com hot. Espero muito que vocês que me acompanham nessa gostem dela tanto quanto eu, porque vamos ver um outro lado da Helô misteriosa. Bjo, bjo.


"Os fios invisíveis são os laços mais fortes."

- Friedrich Nietzsche

A manhã seguinte foi diferente de suas manhãs habituais

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A manhã seguinte foi diferente de suas manhãs habituais. Quando ele acordou, o cheiro de café já preenchia o apartamento por inteiro, juntamente com um falatório suave, vindo do andar debaixo.

Seu escritório tinha uma enorme janela, de um metro acima do chão, até o teto. Anos antes, ele havia colocado um sofá suspenso frente a ela, para fazer suas leituras, enquanto observava o movimento de carros e pedestres do Setor Hoteleiro Sul de Brasília. A cama improvisada não era de todo ruim, mas também não era a melhor das acomodações, clamou aos céus para que o arranjo não lhe desse dor nas costas.

Ao passar por seu quarto, viu a porta aberta e nenhum sinal dela. Na cozinha, ele encontrou seus hóspedes desconhecidos, já bem familiarizados com Romero.

Seu braço direito, conhecia Stenio como ninguém e raramente fazia perguntas, de qualquer natureza que fossem.

"Bom dia." Ele cumprimentou o pequeno grupo no cômodo.

"E aí, chefia. Tô precisando resolver umas paradas contigo." Romero já foi se apressando em dizer.

"Café primeiro, cara." Stenio o repreendeu, os resquícios do sono ainda evidente em seu rosto.

"Bom dia." Yone respondeu. "Nos apossamos da sua cozinha, mas o Romero falou que não tinha problema." Ela justificou, como se tivesse receio que ele fosse fazer uma cena.

"Fiquem à vontade. Pelo menos essa cozinha tá sendo usada." Ele raramente cozinhava ali, era mais fácil comer na Audere, ou na rua.

"Cara, eu queria te agradecer mais uma vez, posso te chamar de Stenio?" Marcos perguntou sem jeito.

Ele já estava acostumado com as pessoas o estranhando, principalmente com a família que ele tem. Geralmente, a reputação da família Alencar, chega antes dele nos ambientes.

"Claro. E chega desse agradecimento todo, já disse que vocês são meus convidados." Ele falava com o homem, enquanto Yone os observava, analisando Stenio cuidadosamente. "E a... Helena?"

Maldito nome, ele odiava chamá-la assim. Marcos pareceu perceber sua hesitação, sorrindo.

"Ela foi resolver umas coisas pendentes, não sei exatamente o que e nem aonde."

Stenio desconfiava que ela estava só fugindo das interações coletivas, e não a culpava, principalmente quando isso significava uma chance dele colocar sua cabeça no lugar. Quando ela estava presente, era impossível pensar ou focar em qualquer coisa que não tivesse a ver com ela

vingança (steloisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora