Stenio Alencar vive uma vida pacata, preso numa existência morna que ele escolheu. Em uma noite como qualquer outra, sua rotina milimetricamente calculada é interrompida por uma mulher misteriosa. Stenio não tem ideia de quem ela é, nem de onde veio...
A/N: Oi gatas! Estou na falta com vocês, sabe. Meus capítulos tem sido menores (eles têm a mesma quantidade de palavras, só possuem menos cenas do que normalmente), mas eu realmente ando sem tempo para desenvolvê-los como eu gostaria. Provável que na semana que vem eu me faça escassa, já que os meus shows da the eras são nesse fim de semana e no outro, então vai acabar sendo ainda mais corrido.
Mas prometo que na outra semana a gente volta com força total e eu retorno com uns capítulos mais dinâmicos, até porque falta acontecer muita coisa até o final dessa história, e eu quero acabar ela logo!! Sinto que já enrolei demais e eu odeio lenga lenga.
No mais, saibam que amo vocês minhas crianças, obrigada por tudo, bjo bjo.
incindível
1. que não se pode separar, dividir, cortar em partes menores; indivisível, inseparável: superfície incindível.
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"Dinheiro é a razão da nossa existência. Todo mundo sabe disso, é um fato."
- Lana Del Rey
...
Stenio estava cansado. Exausto, se fosse colocar em palavras mais definitivas.
Era um pouco de corpo mole sim. Os músculos em suas costas podiam atestar que ele não estava se esforçando como deveria para voltar a forma, era como se a rigidez dos tecidos estivesse se esvaindo aos poucos, repuxando a cada novo movimento brusco. Tudo nele parecia se mover com mais esforço que antes.
As semanas que se seguiram drenaram completamente suas forças. Eventos inesperados acabaram levando um pouco do seu ânimo e qualquer vontade que ele tivesse de voltar a ativa. Sim, ele estava em boa forma, e sim, sua recuperação foi muito acelerada devido a esse pequeno detalhe, mas ele também tinha levado três tiros, não foi exatamente um passeio no parque.
Tinha deixado o hospital há quase um mês e, desde então, voltou a se locomover como uma pessoa normal. Bem mais lento, mas já fazia praticamente tudo sozinho, praticava exercícios leves e no lugar de ferimentos, restaram cicatrizes, lembretes constantes da nova vida que escolheu para si.
Claro que o exercício mais extenso e cruel que praticava nos últimos tempos, era o da paciência. Ele claramente estava sendo testado por algum ser divino, e no final dessa provação, seu lugar no céu estaria garantido.
Estando debilitado e diante da sua repentina perda de memória, a família Alencar insistiu que ele ficasse na companhia de alguém que pudesse tomar conta de cada movimento seu. Apenas um pequeno problema prevalecia nessa matemática, o único que tinha residência permanente em Brasília, era o próprio presidente, o restante de seus irmãos tinham cargos legislativos para os quais foram eleitos por outros estados.
