𝗢𝗡𝗗𝗘 Hayley Williams, precisa conviver com Rafe Cameron, irmão de sua melhor amiga e seu inimigo mortal. Desde então, sua vida se torna praticamente a terceira guerra mundial.
𝒐𝒖
Como Hayley e Rafe percebem que sempre vão quebrar os princípio...
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ACORDO, AINDA ZONZA E ENJOADA, olho para o lado e vejo que Rafe Cameron estava ali, me encarando.
— Rafe?
— Hayley, você acordou... — se ajeitou na cama para me ver melhor. — você se lembra de algo?
Ele parecia preocupado, bem preocupado, acho que nunca o vi assim antes. Tento lembrar do que aconteceu mas não lembro de nada. Me recordo de estar no sete minutos no paraíso com David, e também me lembro de vomitar no jardim dos Cameron. — Eu dei PT? — pergunto, me ajeitando na cama para me sentar.
— Hayley... você não se lembra? — ele parecia com dó, como se sentisse pena de mim.
— O que que foi, Rafe? Tá me assustando... —pisco algumas vezes, tendo alguns flash's da minha memória voltando.
A água salgada; "Shh, gata está tudo bem"; ele por cima de mim.
Arregalo os olhos e respiro com medo. Meu coração se acelera e eu apenas olho para baixo, assustada. — Ele me... — eu tentava falar, mas tinha medo da resposta do Cameron. — Ele...?
— Não. Eu cheguei a tempo. — uma onda de alívio me invadiu.
Nunca estive tão aliviada e com medo na minha vida.
Acredito que o maior medo de uma mulher é ser abusada, e todas as consequências que vem com isso. Minha mãe sempre me ensinou a me cuidar, mas me sinto tão burra e culpada, como pude cair na dele, beber do copo dos outros? Sério?
Lágrimas começam a descer e soluços saem da minha boca. —Meu deus eu sou tão burra. — escondo meu rosto com as mãos.
Fiquei chorando ali, quando de repente sinto braços grossos em minha volta, Rafe Cameron me abraçava.
— Você não é burra, Hayley, o David que é um filho da puta. — ele disse em meio ao abraço, aninhando meus cabelos escuros.
Eu não o respondi, apenas fiquei ali em silêncio, em seus braços, sentindo o cheiro de colônia masculina cara e whiskey. Ele fazia carinho no meus ombros e cabelo, até eu parar de chorar.
Quando me acalmei, virei de frente para Cameron e disse: — Obrigada. — eu era sincera, acho que nunca conversei com Rafe assim, nunca passamos das brincadeira e provocações. — você me salvou.
— De novo! —ele brinca e eu dou uma gargalhada. — está bem agora? — muda para uma expressão séria.
— Fisicamente sim, mentalmente não. — o respondi, olhando no fundo de seus olhos verdes.
