𝗢𝗡𝗗𝗘 Hayley Williams, precisa conviver com Rafe Cameron, irmão de sua melhor amiga e seu inimigo mortal. Desde então, sua vida se torna praticamente a terceira guerra mundial.
𝒐𝒖
Como Hayley e Rafe percebem que sempre vão quebrar os princípio...
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ERAM NOVE E MEIA DA MANHÃ E EU JÁ ESTAVA NA PORTA DE HAYLEY A ESPERANDO. Olhava para o celular para verificar o horário e ver se ela me mandava mensagem, já que ela estava demorando um pouco para descer. Se passa uns quatro ou cinco minutos e vejo a morena sair pela porta da frente com uma cara sonolenta e desnorteada, como se tivesse acabado de acordar.
Williams vestia uma regata branca simples e uma calça jeans skinny colada que realçava muito as curvas de suas coxas e bunda. Por que eu to reparando na bunda dela?
Ela vem até o carro e abre a porta com devido esforço, a garota se senta no banco e coloca o cinto sem nem falar nada.
— Bom dia para você também, Hannah — ironizo, mudando de marcha para dirigir.
— Desculpa, eu estou morta. Bom dia, Rafael — brincou.
— Vai me imitar agora, é!? — perguntei, chocado tentando esconder meu riso.
— Sim, Rayo.
— Rayo!? Sério? — perguntei rindo.
— Não consegui pensar em nomes masculinos com R, muito difícil. — confessou e eu gargalhei alto, dando um olhar de relance para a morena que tinha um sorriso fraco no rosto, diferente do olhar quando entrou no carro. — Meu deus, como eu odeio acordar cedo! — reclamou, encostando a cabeça na janela.
— Imagine eu que tive que acordar só para te levar!
— Foi mal! — brincou, dando um risinho.
Essa foi a primeira vez que notei a fofura em Williams. O jeito de que seus olhos sumiram quando ela deu aquele sorrisinho tão singelo me deu uma sensação de felicidade tão incomum e diferente, algo que nunca senti antes. Voltei meus olhos na rua e segui como se nada tivesse acontecido.
Estávamos quase chegando na rua do Country Clube, fui virar na esquina e assim estacionei. A morena já logo tirou o cinto e me deu um sorriso solidário.
— Obrigada pela carona, Uber —brincou.
— Obrigado pela viagem, passageira — devolvo na mesma moeda e ela gargalha.
Meu deus que risada gostosa de se ouvir. Hayley tem uma risada contagiante, eu estou sorrindo por conta dela, estou sorrindo por conta da minha maior inimiga.
— Valeu, Rafe — abriu a porta do carro sem tirar os olhos de mim.
Foi questão de vinte segundos que ficamos nos olhando, vinte nervosos e estranhos segundos, onde eu encarava seus olhos verdes e suas bochechas rosadas apreciando a beleza que tem em seu rosto. Não é como se eu nunca tivesse notado que a melhor amiga da minha irmã é gata, qual é, já fui adolescente. Mas foi a primeira vez que notei cada traço em seu rosto, como sua pele é limpa e perfeita, e que ela tem pequenas sardas nas maçãs do rosto. Nunca havia notado esses pequenos detalhes.
