- twenty-eight

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HAYLEY WILLIAMS

— Qual é mais piranha, esse ou esse? — pergunto com normalidade, segurando dois cabides com vestidos

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Qual é mais piranha, esse ou esse? — pergunto com normalidade, segurando dois cabides com vestidos.

EU E SARAH ESTAMOS NOS ARRUMANDO PARA ESSA TAL FESTA, vasculhei por todo canto do closet da garota por alguma roupa, e agora estou na escolha entre dois.
Na mão esquerda seguro um vestido preto, bem curto, com alças prateadas e um decote revelador. Na outra mão, seguro um vestido tão curto quanto o da outra mão, porém este tem uma abertura irregular da barriga até as costas e é de uma manga só — também preto.

O da direita, óbvio — Sarah afirma.

Amém! Ainda bem que você escolheu esse, era o que eu queria — suspiro aliviada.

Fomos no processo de maquiagem e de nos arrumarmos por completo, em meio a isso, ficamos conversando sobre todo esse meu lance com o Rafe e sobre as fofocas da faculdade de Sarah.

Tô bonita, amiga? — A loira pergunta, dando um giro.

A garota vestia um vestido azul-royal de glitter com um decote em V, que valorizava o corpo dela perfeitamente.
Caralho! — exclamo. — Que John B me perdoe, mas eu te comia muito! — brinco e ela cai na gargalhada.

Nisso, já chamamos o uber e fomos até a casa dessa tal Layla. Confesso que estou ansiosa para a festa, sei lá, tenho algum tipo de pressentimento sobre hoje, mal sei dizer se é ruim ou bom, mas é algo.
Ao chegar lá, puder ver uma puta mansão moderna — clássica do Figure 8 — de dois andares, cheia de adolescentes bêbados e sem noção, perfeito. Abro um sorriso de orelha a orelha ao ver aquilo.

Adentramos no local e já fomos direto pegar nossas bebidas, preciso muito de um gin agora. Ficamos papeando enquanto estávamos sóbrias, depois que o efeito do álcool bateu, só sabíamos dançar ao som daquela música eletrônica. Uma coisa que eu e Sarah sabemos fazer juntas é dançar, temos uma sincronia do caralho e ainda ficamos umas gostosas dançando, o que é perfeito nessa ocasião.

Eu rebolava na Cameron, louca de bêbada, — eu já devia estar no meu quarto copo por aí — quando percebo um cara me encarando, ele tinha cabelo cacheado e curto, moreno com a pele claro e olhos claros, é meu. Me afasto da minha amiga e faço um sinal com os dedos, apontando para o garoto e depois piscando para ela, para que ela entendesse aonde eu iria. Ela me responde batendo a própria língua contra a parte interna da bochecha duas vezes, aí aí...

Fui até o menino e conversamos um pouco, nem lembro exatamente sobre o que, eu estava tão bêbada que tenho até medo do que eu possa ter falado.
Quer ir para um lugar mais reservado, gata? — Jack pergunta, é, esse é o nome dele.

Normalmente eu recusaria essa "sugestão. Não sou louca de transar com um cara que eu não conheço, e também, fiquei um pouco traumatizada depois de todo o lance com o David, porém — nessa situação — por que não, né?

Broken Standards ↠ Rafe CameronOnde histórias criam vida. Descubra agora