𝑻𝒉𝒆 𝒎𝒐𝒐𝒏 | ᴍɪɴsᴜɴɢ ᴘᴛ-ʙʀ

💭4

Minho pov.

Quando entrei no quarto de Jisung, o vi pintando na parede. Esse garoto deve ser louco.

— Ei, seu nerd!

Percebi que ele estava usando fones de ouvido e não conseguiu ouvir nada. Corri em sua direção e tirei os fones de seus ouvidos, peguei sua mão e puxei-o para mim, nossos rostos se aproximaram até que nossos narizes se tocaram. Quando nossos narizes se tocaram, meu coração disparou. De perto, eu podia ver seus olhinhos inocentes brilhando como estrelas, ou talvez fosse apenas o brilho da luz em seus adoráveis óculos pendurados. Eu rapidamente me afastei dele e gritei.

— O que diabos você pensa que está fazendo!

Ele continuou olhando para mim sem dizer uma palavra. Ele está bem? Fui muito duro?

— Jisung!

Peguei o pincel da mão dele, mas ele se recusou a entregá-la. Quando eu o arranquei com ainda mais força, a cor azul espirrou em seus óculos e em meu rosto. Fiquei com um pouco de pena dos óculos dele.

— Seu merdinha! Por que você está pintando na parede?!

Seu pequeno corpo estremeceu com meus gritos.

— S-sua mãe m-me permitiu!

Fiquei surpreso quando ele levantou a voz para mim. Como seu minúsculo corpo consegue fazer isso? adorável.

— E-ela fez isso?

Com seu aborrecimento, suspirei e revirei os olhos. Não acredito que ele acabou de chegar e a mãe já permitiu que ele fizesse uma coisa dessas.

— V-você sujou meus ó‐óculos...

— Sim! E você sujou meu rosto!

Gritei com ele e saí do quarto. Fui ao banheiro lavar o rosto, como a porta do banheiro estava quase fechada, pude ver Jisung pelo canto do olho observando. Ele deu um passo em direção ao banheiro. Eu sorri e saí quando ele estava prestes a entrar, passei por ele e fui para o meu quarto, trancando a porta atrás de mim.

— Porra, eu odeio esse nerd.

Eu ri enquanto olhava para a parte de trás da porta. O que ele estava fazendo? Me examinando, idiota. Meu telefone tocou quando me joguei na cama e atendi o telefone.

— O que você está fazendo?

Do outro lado do telefone, uma voz suave disse, eu sorri, lembrando-me do Jisung, mas em uma versão feminina.

— Minho....você tá aí?

— Sim... Nari... Hahah... estou carente.

Mordi meu lábio inferior quando ouvi sua risada.

— Você quer vir na minha casa, meus pais não estão aqui.

Não sei por que estava rindo tanto, era como se minhas emoções estivessem confusas. Eu me sentia feliz e nada ao mesmo tempo, como se estivesse animado com alguma coisa e que não fosse Nari.

— Estarei aí em 5 minutos.

— Até mais.

Coloquei uma jaqueta e saí de casa.

— Mãe, estou saindo!

— Tá bom! você precisa de alguma coisa, querido!

— Não, mãe.

Eu estava prestes a sair de casa quando a voz de Jisung me parou.

—Eu p-preciso...

Eu me virei e vi Jisung lento e cuidadosamente, descendo as escadas passo a passo.