𝑻𝒉𝒆 𝒎𝒐𝒐𝒏 | ᴍɪɴsᴜɴɢ ᴘᴛ-ʙʀ

💭28

Como todos os dias, Minho esperava por Jisung depois de cada aula. Quando Jisung saiu de sua última aula, Minho viu felicidade em seu rosto. Quando ele se aproximou, ele o abraçou fortemente.

— Minha a-arte foi s-selecionado
como um dos m-melhores para a e-exposição!! — Ele disse enquanto mantinha os braços em volta do pescoço de Minho.

—  Sério!! Oh meu deus !! Isso é incrível!! — Ele colocou a mão no pescoço de Jisung enquanto ele estava sentado em seus braços e o levantou e começou a girá-lo em círculos. — Ahhh!! Estou feliz por você!!! — Ele colocou Jisung de volta no chão e o beijou, então eles perceberam que ainda estavam no corredor da escola, Jisung abaixou timidamente a cabeça e Minho passou a mão pelos cabelos, sorrindo. Ele agarrou seu braço e eles saíram da escola deixando todos os rostos olhando para eles.

Eles estavam felizes e isso era o mais importante. Todos os outros? quem se importava.

Eles estavam compartilhando seus fones de ouvido e de mãos dadas, a cabeça de Jisung estava apoiada no ombro de Minho. Caso contrário, eles não fariam isso se alguém conhecido estivesse no ônibus.

— Eu ainda nem t-terminei a p-pintura mas o professor já d-decidiu estar na exposição, não é... Uau!? — Minho olhou para ele.

— Sim, mas é o seu talento, não me surpreende. — Minho disse sorrindo.

— B-bem, eu sou... você s-sabe o que eu acho? Que todo artista tem orgulho de seus trabalhos, m-mas nunca s-satisfeito igual como imaginou, m-mesmo que aos outros o-olhos fiquem, Uau...

— Isso está certo? — Jisung assentiu

— É c-como eu me sinto.

— Não sou artista, então eu não posso saber disso. — Jisung sorriu e apoiou a cabeça no ombro de Minho novamente.

— Está tudo bem.

No relacionamento deles cada dia era mais lindo, o relacionamento mais lindo que já tiveram. Eles enfrentaram momentos difíceis através da doença de Jisung, mas sobreviveram e continuaram sua felicidade, lutaram por sua felicidade através de tudo que estava em seu caminho.

— Eu acho que v-vou ganhar p-peso novamente. — Minho sorriu e passou os dedos pelos cabelos.

— Isso é bom. Estou feliz.

— Mas vou c-começar a v-vomitar de novo. — Minho parou de comer a panqueca e olhou para ele, sem saber o que dizer. Jisung sorriu para ele e continuou a comer sua panqueca. — Minho?...

— Sim?

— Você s-sabe que vou l-lutar até o fim,  mas eu só q-queria falar sobre isso se... e se minha c-condição piorar?

— Lutaremos até o fim, Não vou deixar você ir tão fácil. — Disse Minho segurando sua mão e tentando fazer Jisung sorrir, o que conseguiu.

Quando terminaram o pequeno encontro, voltaram para casa caminhando, a lua cheia brilhava sobre eles.

— Você ver? Ele está cuidando de nós. — Jisung assentiu e tocou seu colar.

— Obrigado por tudo. — Jisung disse suavemente olhando para a lua e tocou seu colar.

Jisung estava na quarto terminando sua pintura. Ele se sentiu muito fraco e largou o pincel. Ele não queria parecer mimado, mas odiava momentos como aquele, quando Minho não estava em casa para cuidar dele. Porque era domingo e ele estava fora trabalhando.

Jisung segurou-se na mesa e fechou os olhos com força. Ele esperou alguns segundos para passar e voltou à pintura. Mas novamente ele começou a sentir uma fraqueza nas mãos toda vez que levantava o pincel.