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A ambulância chegou o mais rápido que pôde. Houve um pequeno problema quando as ambulâncias não deixaram Minho ir com eles, mas acabaram por deixá-lo. Apenas lágrimas caíam e ele segurava sua mão com muita força.

— Você poderia soltar a mão dele? — Minho balançou a cabeça em lágrimas. Ela mostrou-lhe a infusão. Então ele lentamente soltou sua mão e permitiu que lhe fosse dada a infusão. Minho não queria deixá-lo, mas não conseguia nem olhar para ele com tudo isso nele. Ele nunca quis que isso acontecesse.

Quando chegaram ao hospital, os médicos responderam imediatamente e reservaram-lhe um quarto. Minho veio correndo até a porta onde a fecharam na sua cara. Ele encostou-se na parede do outro lado da porta e escorregou, colocando as mãos nos joelhos e chorando. Até que lembrou que havia esquecido os óculos de Jisung, então imediatamente se levantou e estava prestes a sair do hospital, mas encontrou Seungmin e Hyunjin. Minho estava com os olhos vermelho e inchado de tanto chorar, ele olhou para baixo e viu que Seungmin estava segurando os óculos de Jisung que estavam quebrados. Seungmin entregou a ele, quando os pegou, segurou perto do coração e chorou, Seungmin e Hyunjin o abraçaram.

Seungmin e Hyunjin estavam sentados ao lado de Minho no chão fazendo-lhe companhia. Minho continuou segurando os óculos, com as lágrimas já secas na bochecha e o sangue seco no braço, pois não deixou Seungmin limpar a mão escondida. Ele estava olhando para a porta da sala onde estavam os médicos e Jisung. Meia hora se passou e os médicos saíram da sala. Minho levantou-se imediatamente.

— E-ele está bem? P-posso vê-lo? — Minho perguntou com os olhos marejados.

— O que você é dele?

— Eu... eu... sou o namorado dele...

— Não, Sinto muito, não podermos falar com você. Chame os pais dele para virem o mais rápido que puderem, tenho que falar com eles.

— Pelo menos me diga, ele está bem!? — O médico virou-se irritado porque Minho levantou o tom de voz para ele.

— Ele estava em estado crítico, se você tivesse chegado um pouco atrasado ele não teria sobrevivido.

Minho cobriu a boca e começou a chorar. Ele poderia perdê-lo? Só isso passou pela sua cabeça. Ele poderia perdê-lo? O que ele faria? Se ele o tivesse perdido assim? Minho não queria pensar naquele inferno.

Quando o médico saiu, sua mãe logo chegou e imediatamente abraçou Minho.

— Está tudo bem, querido. — Minho a abraçou de volta e chorou em seus ombros.

— Eu quase o perdi!! — Minho disse entre soluços e choro. Ela deu um tapinha no cabelo dele e chorou também.

— Falei com o médico, ele disse que só poderemos visitá-lo amanhã--

— A-amanhã?! — Ela assentiu.

Minho não queria deixá-lo nem por um momento. Ele se aproximou da porta de seu quarto e encostou-se na parede ao lado da porta e sentou-se. Sua mãe se ajoelha ao lado dele.

— Querido, nos o veremos amanhã.

— Não! Eu vou ficar aqui... bem ao lado dele. — Ela tocou em seus cabelos.

— Minho... por favor vamos para
casa-- — Ela notou as mãos ensanguentadas de Minho. Seu coração parou. — O que acontece!? — Minho desviou o olhar.

— Minho!

— Lee Minho? — Minho e sua mãe olharam para terceira voz, era a polícia.

Minho acenou com a cabeça dizendo que era ele. A polícia agarrou-o pelo braço e levantou-o bruscamente do chão.

𝑻𝒉𝒆 𝒎𝒐𝒐𝒏 | ᴍɪɴsᴜɴɢ ᴘᴛ-ʙʀOnde histórias criam vida. Descubra agora