𝑻𝒉𝒆 𝒎𝒐𝒐𝒏 | ᴍɪɴsᴜɴɢ ᴘᴛ-ʙʀ

💭6

— V-você se i-importa comigo? — As palavras saíram suavemente da boca de Jisung. Minho sorriu em meio à risada.

— É isso que você deseja? — Minho disse, e fez Jisung enfrentar as emoções quebrarem assim como seu coração. O que mais o machucou do que essas palavras foi a reação de Minho, ele riu.

Jisung abaixou a cabeça já se arrependendo de tudo que disse. Minho nem sequer, nem significava nada para ele, apenas uma piada, enquanto para Jisung era diferente. Minho se levanta e sai da sala.

Jisung inclinou a cabeça para trás no sofá, lágrimas escorreram pelo seu rosto. Na verdade, Jisung gostaria que sim, ele gostaria de poder responder à sua pergunta idiota. Lentamente, ele enxugou as lágrimas e respirou fundo.

—..P-por que eu p-pensei? ..... — Ele disse com a voz trêmula, em meio às lágrimas que continuavam caindo. Jisung se odiava por sempre buscar esperanças em algo impossível, isso só lhe trazia dores que prejudicavam sua saúde. "Vivo pela esperança que morre assim que a encontro." Jisung pensou, se perguntando por que seu coração faz isso de novo e de novo. Ele conhece o seu lugar, mas ainda assim seu coração quer mais.

Mais uma vez ele esfregou o rosto molhado nas mangas, era difícil manter as calças fechadas enquanto tentava manter a respiração normal. Ele imediatamente se levantou do sofá, desligou a TV e foi para seu quarto, onde abriu as cortinas, procurando... apenas para encontrar um céu noturno claro com pontinhos brilhantes. Ele tirou o colar em forma de lua cheia da camisa e esfregou-o nas mãos.

— Eu.....eu mal posso esperar para ir para lá.... — Olhando para as estrelas do céu noturno, seu sorriso esculpido ainda caía.

Para Jisung, a lua era o paraíso. Quando criança sempre quis ir à lua, mas com o agravamento de sua saúde, pensava cada vez menos nisso. As pessoas sempre descreveram o céu como um lindo lugar branco, onde apenas os anjos podem ir. Então Jisung pensou nisso como uma lua e que todos que vão para o céu vão para a lua. Jisung estava ciente de que não teria uma vida longa e seu último desejo seria ir à lua.

Ele estava observando ela e deu um sorriso exausto, depois voltou para a cama.

Teria sido melhor que Jisung nunca tivesse perguntado isso a Minho porque agora aquelas pequenas coisas que faziam Jisung feliz, Minho já não fazia mais, exceto no assento do ônibus. Minho ignorou Jisung o tempo todo, ele não estava mais almoçando com Jisung, não ficou mais do lado dele, salvando-o da mãe e de suas chatas histórias de armazenamento, ele não espiou mais pela porta vendo Jisung pintando sua parede... nada.

Engraçado como tudo isso não era nada além de Jisung... ele estava voltando à sua vida normal, tendo todos por perto o ignorando.

Quando Jisung voltou da escola ele sabia que Minho já deveria estar em casa porque estava tendo menos aulas que ele. Mas quando estava prestes a abrir a porta ela estava trancada, Jisung recuou procurando as chaves na bolsa. Ele deve não ter chegado em casa, Jisung pensou.

A tarde já havia passado e Minho ainda não estava em casa, Jisung estava em seu quarto estudando mas pensando constantemente em Minho e onde ele estava. Ele nem se quer tem o número do telefone para ligar, e sua mãe não estava em casa e não estará nos próximos dias.

Depois de ficar em seu quarto por um tempo, Jisung ouviu alguém entrar na casa. Ele saiu para o corredor e olhou para baixo das escadas. Ele viu Minho com muitas sacolas nas mãos e alguns amigos vieram atrás dele. Jisung deu um pequeno sorriso, feliz por ver Minho voltando para casa.

Jisung pov.

Espero que ele só tenha convidado os amigos para ir ao cinema e para lanches. Fechei a porta e voltei aos meus livros.