Singular (Supercorp's Version)

Capítulo 17

 Lena tinha sua cabeça encostada no ombro de Kara enquanto conversavam ouvindo a música que tocava no fundo, era um pouco alta já que era hoje a inauguração da pista de dança. Agora elas bebiam uma cerveja, não queriam ficar tão alcoolizadas.

– Quer dançar? - Kara pergunta com a boca próxima do seu ouvido, recebendo um balançar de cabeça em resposta.

Parecendo ser contra sua vontade, Lena tira as pernas de cima das de Kara, se arrasta para fora do banco e arruma o vestido esperando a mulher se levantar também. Esboçando um sorriso divertido, Lena segura sua mão e começa a puxar para o centro onde tinha vários casais por ali.

Colocando a mão de Kara em sua cintura, Lena morde os lábios ao ver que o batom de Kara estava borrado, mas ela não parecia se importar muito, tinha apenas passado um guardanapo para tirar o excesso, mas dava para ver uma fina camada vermelha por ali.

Olhando em volta para tentar encontrar a mulher cujo tinha dado em cima de Kara, a encontra do outro lado da pista olhando em volta. Quando seus olhos param sobre elas, a primeira coisa que Lena faz é puxar Kara para um beijo ciumento tirando uma risadinha de Kara que tinha percebido.

– Você é a mulher mais linda desse bar. - Sussurra aproximando seu rosto do pescoço de Lena para deixar alguns beijos naquele local enquanto mexiam seus corpos no ritmo da música.

Sentindo seu ego massageado, Lena sorri e empurra Kara pelos ombros ficando de costas para ela, em questão de segundos Kara estava passando seus braços firmes por sua cintura para colar seus corpos, sentindo Lena estremecer com o contato de virilha da outra contra sua bunda.

Com Kara, ela se sentia mais nova, mais sensual e mais disposta a fazer qualquer coisa, era como se ali ela não tivesse com um pé na meia idade, e sim, ainda tinha seus vinte e poucos anos.

Elas ficam ali entre brincadeiras, provocações e beijos até que Lena começa a sentir Kara animadinha contra si, a obrigando a parar pois não queria passar vontade por não poder a tocar da maneira que queria. Voltando para a mesa, elas pedem mais uma bebida e ficam trocando beijos lentos, carícias e conversando, até olharem no relógio e perceberem que já eram quase duas da manhã.

Decidindo ir embora, Kara aproveita para pagar tudo o que tinham consumido enquanto Lena chamava um carro. Ela estava ansiosa para chegar no apartamento, mesmo estando tão alta quanto Kara. Ao pegarem o carro, elas chegam no prédio poucos minutos depois, andam até o elevador e Lena perde as forças das pernas assim que Kara a empurra contra a parede metálica, aperta sua bunda e a beija com tamanha vontade que seria capaz de tirar o fôlego de qualquer pessoa. Prendendo a perna em sua cintura, Kara morde seu lábio empurrando seu quadril contra o de Lena, a enlouquecendo,

Assim que as portas do elevador se abrem, Lena, que estava completamente ofegante, empurra Kara, segura sua mão e a arrasta pelo corredor até chegarem no seu apartamento. Procurando as chaves, ela abre a porta com lentidão, coloca a cabeça para dentro vendo que Rafaela estava dormindo para então puxar Kara para dentro, trancar a porta e voltar a beijar com desejo deslizando as mãos pelo corpo da mulher.

Com cuidado, elas vão andando até o quarto de Lena, assim que passam pela porta e a fecham, Kara leva as duas mãos até a bunda da mulher dando um impulso para que ela envolva as pernas em seu quadril. Andando com urgência até a cama, Kara a deita com cuidado ficando por cima, permitindo que Lena sinta o quanto excitada ela estava.

Lena estava adorando conhecer aquele lado de Kara, normalmente ela era sempre tão doce, meiga e até mesmo inocente, mas naquele momento parecia outra pessoa.

Elas continuam a se beijar por alguns minutos, explorando o corpo uma da outra até que Lena tenta tirar sua blusa, mas Kara se afasta, balança a cabeça repetidas vezes e faz uma carinha triste deixando Lena preocupada pensando que poderia ter feito algo que ela não gostasse.