My dangerous boy | Tom Kaulitz

⚠️End⚠️

Este capítulo contém: Cenas de ASSASSINATO e agressão.

Carta da autora: EU, como autora da fanfic "My dangerous boy" achei o capítulo muito forte e pessado, se quiser ler, vá em frente. Mas eu já adianto. TUDO É MUITO FORTE

Após sair do quarto depois do banho com Tom, completamente angustiada e confusa, eu decidi que aquilo não estava certo. Eu não iria mais permitir que um homem que me torturou, deixou seu próprio irmão me torturar e fez da minha vida um caos tocasse em meu corpo.

Todas as minhas memórias após conhecer Tom se tornaram escuridão, em questão de segundos eu lutava pela minha vida e não mais era livre.

Eu tinha me tornado uma assassina, fugitiva e até mesmo motorista de fuga em questão de meses.

"Como Tom conseguiu me manipular de tal maneira?" "Como ele consegue me machucar e ao mesmo tempo cuidar de mim, fazendo eu me sentir protegida ao seu lado?"

Foi aí, em meio a mil pensamentos, que eu percebi que ainda estava lutando pela minha vida. Casey agora era uma grande ameaça, já que se Tom se apegasse a ela como parecia ter se apegado à mim, tudo estaria em chamas e eu me tornaria apenas uma garota para ele, oque o daria força para me matar.

Eu precisava de um plano para acabar com a minha ameaça, já que não estava pronta para fugir.

Tinha certeza de que se confiasse em Sofia algo daria errado, então decidi fazer isso sozinha. Afinal, não era tão difícil assim manipular alguém.

Usando a falsa gentileza, eu iria levá-la para o porão da casa e matá-la à facadas. Esse era meu plano. Mas alguém teria que notar a falta de sua presença. "Quer saber? Eu não me importo!" Eu murmurei enquanto descia até a cozinha.

Ao chegar próxima à porta da cozinha eu pude ouvir uma conversa um tanto quanto estranha entre Bill, Georg e Gustav.

"Ele me parece preso à ela, obcecado, eu diria." Veio de alguém que parecia Gustav.

"Confesso, ele não parece querer se livrar dela. Acho que nós não podemos conversar com ele sobre isso." Georg.

"É óbvio que não! Tom não vai se livrar. Nós teremos que por as mãos nisso, não podemos ficar vulneráveis." Bill.

"Nós podemos levá-la até o terreno e matá-la, apenas um tiro basta. Mas o problema. Como Tom não vai sentir sua falta?" Georg.

"Isso deixa tudo mais complicado. Maldita a hora em que eu chamei a imprestável da Sofia para subir no meu carro!" Bill.

Depois de algum tempo ouvindo suas conversas eu tive calafrios. Eles com certeza estavam falando de mim, eu teria que ser mais rápida se quisesse viver.

Sem pensar duas vezes, eu sai de perto da cozinha e rodei pela casa em busca de Sofia ou qualquer outra garota. Aquela casa se tornava mais imensa à cada cômodo que eu passava sorrateiramente.

"Anne?" Uma voz feminina veio de trás de mim no corredor, oque me gerou uma sensação de alívio. Eu rapidamente me virei para trás, só para congelar em ver uma garota que eu nunca havia visto antes. Seria ela Casey?

"Oi? Quem é você?" Eu disse me afastando um pouco, mesmo com o sorriso meigo da garota.

"Muito prazer." A garota disse vindo até mim com o mesmo sorriso, eu me perguntava se seu sorriso era realmente espontâneo. "Sou Casey." Ela me estendeu uma de suas mãos.

Com ela próxima a mim, eu pude reparar algumas semelhanças entre mim e ela, como o cabelo, a cor dos olhos e até mesmo um pouco do corpo. Mas não pude deixar de notar o quão diferente eram nossas formas de se vestir e os nossos rostos.