Este capítulo contém: cenas de sexo.
"Ela ainda não acordou? Por que diabos ela ainda está dormindo? Você a dopou? Oque eram aqueles malditos remédios Bill?! Se ela não acordar eu juro que acabo com essa merda que você chama de garota!" Eu ouvi uma voz alta enquanto tentava acordar e entender oque estava acontecendo.
"Tom, abaixa essa bola, Porra! Eu deveria estar fazendo essas malditas perguntas! Oque tem nela?! Você está voltando a ser uma criança boba." Outra voz respondia.
Naquele ponto eu já poderia identificar as vozes, Tom e Bill em uma discussão sobre alguma garota, provavelmente eu.
Eu já era capaz de abrir meus olhos, mas queria ver até onde aquela discussão poderia chegar.
"Já chega gente! Vocês são dois idiotas brigando por uma garota que não vai mais acordar! Aceita Tom fazem 2 semanas já. Era só uma bala!" Outra voz veio do outro lado parecendo apartar a briga.
"Foda-se seus malditos pensamentos pessimistas Georg, saíam daqui!" Tom respondeu mais irritado do que nunca. Se tinha uma coisa que ele não gostava, era ser contrariado.
"Quer saber, foda-se. Mofe nesse quarto por esta maldita garota! Quero ver oque vai fazer com a Casey." Bill murmurou enquanto saía do quarto, batendo a porta.
O quarto ficou em um silêncio total, eu conseguia ouvir apenas a respiração ofegante de Tom.
Ele pegou em minhas mãos e as apertou com força enquanto parecia chorar novamente.
Eu não sabia como acordar, então apenas comecei a respirar de forma forte e tremi minhas mãos, oque era com certeza a pior maneira de se acordar, já que com certeza iria assustá-lo.
Percebendo que aquela realmente não era a melhor maneira, eu apertei as mãos dele de volta lentamente. "Tom?" Eu disse baixo.
"Anne? Consegue me ouvir? Está tudo bem?" Eu não esperava por essas palavras. Ele parecia nervoso.
Fiquei em completo silêncio por algum tempo.
Para, então, abrir meus olhos e ver Tom diante deles. Confesso que senti uma vontade de chorar e beijá-lo, mas ele ainda poderia ser o mesmo idiota.
Eu fiquei por alguns minutos olhando para seus olhos chorosos.
Tom me deu a mão para que eu pudesse me levantar, mas eu a rejeitei.
Minha primeira vontade depois de entender oque tinha acontecido era ver como estava minha cicatriz, então sem pensar duas vezes eu fui ao banheiro correndo.
Ao chegar no banheiro eu fiquei admirada por não sentir nada, apenas a maldita curiosidade vindo junta do medo.
Sem fechar a porta eu tirei minha blusa rapidamente, só para virar de costas e ver a maldita marca em meu corpo. "Maldição" Eu murmurei.
Ao me virar para a porta, pude ver Tom me encarando sem sua blusa, oque me lembrava do calor que estava fazendo.
"Qual foi a porra da arma que usou pra fazer esse estrago em mim? Mas que merda." Eu cuspi as palavras nele e fui pegar algo para me vestir muito irritada.
Tom se esquivou para que eu pudesse passar. "De nada, Anne." Ele disse, respondendo a última coisa que me lembro de ter dito 2 semanas antes, no momento do acidente.
Mais uma vez a vontade de beijá-lo me cercava, mas eu iria ser mais forte que isso.
Fui até minha mochila em busca de minhas roupas enquanto Tom apenas me observava. "Onde estão minhas roupas?" Eu perguntei ao lado da minha mochila.
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My dangerous boy | Tom Kaulitz
Fiksi PenggemarAnne é uma garota nascida no México, filha de uma mulher irresponsável, passou por diversos traumas de sua vida ainda na infância. Por sorte a garota tinha a sua melhor amiga Sofia, que a ajudou nos piores momentos de sua vida, juntas as garotas fog...