Capítulo 5 - Armadilhas

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(Perdoem os erros)

Meu atendimento no centro comunitário começou bem cedo hoje, no entanto não tenho tantos pacientes e agradeço por isso, significa que a grande parte das crianças que atendia aqui estão bem

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Meu atendimento no centro comunitário começou bem cedo hoje, no entanto não tenho tantos pacientes e agradeço por isso, significa que a grande parte das crianças que atendia aqui estão bem. Ocupo meu tempo em analisar os prontuários e começo a procurar por um médico que possa me substituir aqui quando entrar em licença maternidade. Lembro de alguns bons nomes, anoto tudo em uma lista procurando os contatos corretos.

Faço algumas ligações marcando reuniões com o conselho, imagino que eles já devam ter pensando em um nome também para me substituir. Um toque suave na porta da minha sala chama a minha atenção, é o Adônis recostando sobre o batente me observando com um sorriso gentil.

- Oi – Aceno empurrando um pouco a minha cadeira para trás, seus olhos recaem sobre a minha barriga e imagino que ele deve ter visto as notícias online.

- Oi – Responde apoiando as mãos dentro dos bolsos – Vim verificar um paciente e vi você aqui – Diz ele parecendo um pouco nervoso – Eu soube que a Julianne esteve no seu consultório ontem – Murmura.

- É, ela esteve – Respondo sem entusiasmo algum – Imagino que já saiba das fofocas correndo soltas por aí – Aponto com um suspiro.

- Sim, eu já estou sabendo, também vi sua entrevista – Diz entrando na sala, ele ocupa um lugar vago em frente à minha mesa – Lamento que esteja passando por isso Aileen, principalmente agora – Sussurra reclinado para frente, braços apoiados nos joelhos – Fico me perguntando porque deixou seus amigos de fora do que estava acontecendo, mas imagino que tenha seus motivos.

- Eu sei, Regis também me deu uma bronca mais cedo – Resmungo tocando o topo da minha barriga – Não foi intencional sabe, eu só estava tentando levar uma gravidez tranquila, principalmente depois que o Josh desapareceu.

- Entendo, seria uma perseguição fora de controle – Diz ele, aceno sorrindo ao ver que ele entende o porquê não contei para ninguém – espero que você saiba que pode contar comigo, para qualquer coisa. A Julianne é impulsiva, mimada até e um pouco agressiva...

- Não precisa explicar nada para mim Adônis e muito menos tentar justificar as ações dela – Peço com um aceno de mão.

- Ok, só queria que soubesse que não somos a mesma pessoa e não pensamos igual – Diz por fim, concordo porquê de fato não sou de julgar uma pessoa baseada na outra só porque tem o mesmo laço sanguíneo. – Como você está? É a primeira vez que vejo você em meses, como estão indo as buscas pelo Josh?

- Estou bem, tentando seguir em frente um passo de cada vez – Respondo com um suspiro – Quanto as buscas, bom o departamento responsável por isso encerrou as buscas algumas semanas atrás, mas eu não desisti de encontrá-lo.

- Ah alguma esperança, depois de tanto tempo? – Pergunta, não há um tom depreciativo na sua pergunta ou mórbido, apenas preocupação.

- Esperança é a última que morre Adônis – Respondo, ele acena com a cabeça – Nós estamos empenhados em encontrar o Josh.

Através do seu olhar - Parte II (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora