Capítulo 02

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Ana Bolena estava no passado, ela agora era Aynur Hatun, concubina do segundo filho do sultão com a Haseki Hürrem

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Ana Bolena estava no passado, ela agora era Aynur Hatun, concubina do segundo filho do sultão com a Haseki Hürrem.

Mas como se aproximar e como se adaptar a essa situação?

Enquanto isso, outra mulher tinha um outro dilema.

Selimiye Hatun, uma jovem, vinda de Veneza junto com Cecília Venier-Baffo, mas nem de longe conseguiu sua proeminência.

Cecília virou Nurbanu, a amada do príncipe, e Selim quase nem tocou em Selimiye.

Agora Nurbanu se foi, mas deixou dois pedaços de si em forma das gêmeas.

Pelo menos não era um menino.

Agora, que devia ser sua chance, não é mais por causa do "presente" da irmã do sultão, a nova concubina.

Selim rapidamente se encantou com Aynur.

Ela tinha aquele olhar determinado e atrevido, que ele achava atraente nas mulheres.

A nova concubina passou aquela mesma noite na cama do príncipe e foi uma noite que Selim não esqueceria tão cedo.

Aynur estava decidida a conquistar o seu lugar naquele império, e o príncipe herdeiro seria um ótimo lugar para começar.

–Ele é lindo, é gostoso, é bom de cama, é gentil e adorável mas... Essa bebedeira dele tem que parar! -ela reflete, depois de observá-lo por uns dias.

Aynur tentou saber a origem do alcoolismo de Selim, para entender como cortar o seu gosto por vinho.

Um dia, quando ele estava particularmente muito alterado pela bebida, Aynur se aproximou e sentou ao seu lado da cama.

–Meu príncipe, quando foi que você começou a ter essa vontade de beber?

Selim, movido pelo vinho, acabou desabafando tudo sem perceber.

–Eu não sei, acho que foi quando deixei de ser criança e percebi o peso do que era ser um príncipe otomano.

Ele se lembra de seu irmão, Mehmed.

–Mehmed, meu irmão... Eu o amava. Ele era o único que me enxergava. Bayezid me via como rival, Mihrimah preferia Bayezid, Cihangir estava lá e era neutro... Nunca fui o favorito de ninguém. Mehmed e Mihrimah eram. Quando Mehmed morreu, o favorito de minha mãe passou a ser Bayezid. E claro, havia Mustafá, o filho da mulher que era louca para matar todos os filhos da minha mãe.

Ele cruza as mãos no peito.

–Então eu vivi, bebendo e me divertindo. Simplesmente esperando a morte. Seja Mustafá ou Bayezid, eu sabia que morreria por ordem de algum irmão meu. Mantive minha cabeça baixa e assim foi até meu pai me nomear. Ele me escolheu porque eu não dou dores de cabeça ou me rebelo contra ele como Mustafá ou Bayezid. E agora, eles me odeiam porque fui o escolhido, sendo que nem queria o trono.

–Agora eu entendo. -fala Aynur.

Solidão, negligência, carência, abandono, sentimento de inadequação e inferioridade, dor por se sentir rejeitado pela família que deveria amá-lo...

Aynur pensa na família Bolena, e acha incrível como tem pais que insistem em cometer os mesmos erros com seus filhos.

Ela acaricia sua testa.

–Eu estou aqui para você, meu sehzade. Eu não vou te abandonar, meu Selim!

Aynur começaria no dia seguinte a ajuda para Selim superar seus demônios internos.

–Selim, meu príncipe. Posso te pedir um favor?

–Diga, Aynur.

–Hoje, só hoje... Você promete não beber? Só nesse dia?

Aynur o puxou para distraí-lo.

Ela o levou na biblioteca para ocupar sua mente, e pegou vários livros de economia, administração e matemática.

–Aposto que faço um trabalho melhor que você! -ela diz, levantando a mão em desafio.

–Vamos apostar o que?

–Quem perder vai fazer tudo o que vencedor quiser na cama? -ela diz, sugestiva.

Selim se anima com a ideia.

Depois de duas horas, vários dos papéis estavam resolvidos.

Aynur comemora.

–Eu venci! Essa noite você é todo meu, Selim!

–Vou querer revanche amanhã!

–Mal posso esperar!

Ela pensa em outra maneira de ajudar.

–Ah, eu tenho uma curiosidade. Como é lutar com a espada? Me mostra?

Aynur obteve uma grande vitória aquele dia.

Selim se afastou do vinho.

Aos poucos, ela faria com que ele fosse um homem de se admirar.

E a cada dia, cada pequena vitória, ela o afastaria de seu vício.

Aynur caminhava de braços dados com Selim no dia seguinte, rindo e conversando sobre a competição de ontem.

Alguém via os dois de longe e não gostava.

Selimiye olhava para Aynur fixamente.

–Bem... -ela diz para si mesma -Consegui matar Nurbanu e ninguém percebeu. Fazer isso de novo com Aynur não deve ser problema também.

 Fazer isso de novo com Aynur não deve ser problema também

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AYNUR MIHRISAH-Sehzade SelimOnde histórias criam vida. Descubra agora