Capítulo 14

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Selim vivia bem com sua família bem longe da capital

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Selim vivia bem com sua família bem longe da capital.

Bayezid foi coroado sultão e não se atreveu a tocar na família de seu irmão mais velho.

Com os meses se passando, Aynur começou a sentir os mesmos sintomas e foi examinada.

Selim foi chamado.

–Sehzade, uma linda notícia para o senhor. A sultana dará a você mais um príncipe ou sultana.

Selim comemora.

–Oh, você só trás felicidade e fortuna para a minha vida!

Se o nome Mahidrevan não fosse tão manchado pela maldita mãe de Mustafá, Selim o usaria para a sua esposa, por que o nome Mahidrevan tem como significado "Lua Da Boa Fortuna", e Aynur Mihrisah só trouxe boa fortuna para a sua vida.

Tudo o que ele queria era se concentrar na sua família e ser feliz.

–Minha luz, o que acha de escolhermos o nome do nosso filho ou filha?

Depois de ler os nomes e seus significados, Aynur fez a proposta.

–Vamos fazer uma brincadeira de A a Z? Se o bebê for menino chamamos de Abdullah, se for menina chamamos de Zeynep.

–Eu gostei. -diz Selim, acariciando a cabeça dela.

A única notícia que receberam de Bayezid foi o oferecimento de uma concubina como presente, que Selim rejeitou.

–Se tem uma coisa que aprendi vendo o harém do meu pai, é que quantos mais mulheres, mais brigas e mortes. Estou bem, obrigado. -ele responde ao mensageiro.

Selim pensou que era uma maneira de Bayezid de mandar um espião para a sua casa. Ele recusou, e mandou a concubina de volta.

–Imagino que as coisas estejam tensas na capital com as brigas entre Huiricihàn e Defne.

Oh sim. O castelo de Topkapi estava uma confusão. Hürrem tinha que gerenciar a esposa e a concubina de Bayezid.

Huiricihàn Hanimsultan era filha de Ibrahim com Hatice, portanto prima dos filhos de Süleyman. Ela se casou com Bayezid em segredo e esse foi um dos fatores para o antigo sultão escolher Selim como herdeiro, porque era um desafio para a sua autoridade um príncipe casar sem permissão. Selim antes de libertar sua amada e se casar com ela foi até seu pai e implorou, citando a própria história dele com sua mãe. Süleyman se comoveu e aceitou. O fato de Selim primeiro pedir a ele contou muitos pontos a seu favor.

Enquanto Huiricihàn se tornou a Haseki, Defne Hatun era a mãe dos filhos de Bayezid, e Baş Kadin. Uma tinha o título e a linhagem, a outra tinha os filhos. Era uma disputa ferrenha.

No dia em que o reinado de Bayezid completou um ano, Aynur deu à luz seu terceiro bebê.

Selim entra esbaforido no quarto.

–É Abdullah ou Zeynep?

Ela põe o bebê em seu colo.

–Conheça Abdullah Süleyman. -diz Aynur Mihrisah.

Selim olha para seu filho com orgulho.

–Você e seus irmãos não vão guerrear. Vou ensiná-los a ser como Mehmed e eu, não serão iguais a como Bayezid é comigo.

Todas as crianças vão alegremente conhecer o seu novo irmão.

Tudo estava bem, mas no dia seguinte um janízaro bateu a sua porta e pediu para falar com Selim em particular.

–Príncipe Selim, o Império Otomano precisa de você. Aconteceu uma horrível tragédia.

Selim fica apreensivo com a expressão do homem.

–O que houve?

–A capital foi tomada pelos persas do Império Safávida.

O queixo dele cai.

–Como?

–Não sabemos o que aconteceu. Você é o homem fora da capital de maior posição. É meu dever me reportar ao senhor para saber que providências tomar.

Selim respira fundo.

–Chame os janízaros, prepare as armas.  Vamos para a capital, imediatamente!

Selim põe sua armadura e cavalga o mais rápido que pode até lá.

–Senhores, o corpo principal dos janízaros vem comigo. Eu e meu homens vamos nos disfarçar com capas e capuzes e entrar na cidade. Um bando de senhoras idosas entrará com as armas escondidas embaixo das cestas, com comida acima para ninguém perceber. Lá dentro matamos os líderes safávidas e ao meu sinal o resto entra.

Todos concordam.

Selim e as idosas combinam pegar as armas em um local secreto na cidade.

A população estava aterrorizada.

–Onde está Bayezid? -se pergunta Selim, sem entender como isso aconteceu.

A luta foi ferrenha e ele ficou bem ferido.

Quando invadiu o palácio com os soldados e matou o último inimigo, a visão o fez estremecer.

–Bayezid! Oh Bayezid!

Selim não acreditou ao ver jogado na sala do trono, o cadáver decapitado de Bayezid, junto aos cadáveres dos filhos e filhas do seu irmão mais novo.

–Sinto muito, príncipe. Encontramos os cadáveres de Haseki Huiricihàn e Baş Kadin Defne em muito mal estado. -diz um soldado.

–Não sobrou nada?

–Seu irmão mais Cihangir foi enforcado pelos persas. Eu sinto muito, meu príncipe.

A destruição deixou Selim abismado.

–E... minha mãe?

–Sultana Hürrem estava visitando a sua irmã, Sultana Mihrimah, e os filhos dela em seu castelo. Mandamos soldados para lá e estão elas e as crianças seguras.

Selim olha assombrado ao redor, com dificuldade de processar todas as informações.

–Não temos escolha. Monarca morto, monarca posto.

O janízaro pega sua espada e põe na frente de Selim.

–Eu juro ao meu mais novo sultão.

E Selim vê todos se curvando para ele. Ele abriu do trono de boa vontade, mas agora teria que assumir para manter a estabilidade do reino.

Ele olha abismado ao redor. A corôa manchada de sangue agora era sua.

Eras terminam e começam.

A era do sultão Selim II começaria agora.

A era do sultão Selim II começaria agora

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AYNUR MIHRISAH-Sehzade SelimOnde histórias criam vida. Descubra agora