Capítulo 13

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Selim estava de volta aos braços de sua esposa.

Ele pega a pequena Emetullah no colo e brinca com ela e as gêmeas.

–Papai voltou? -pergunta Murad, se aproximando.

–Sim filho. Venha.

Murad corre para os braços de Selim.

Aynur Mihrisah estava com Gervhehan no colo e a coloca no meio das crianças.

–Aqui querida, brinque com suas irmãs e seu irmão.

Selimiye aparece correndo.

–Você pegou minha filha sem minha permissão?

Aynur olha para a mulher com altivez.

–Eu a trouxe para incluí-la na brincadeira das crianças. É um momento de família. E desde quando uma esposa como eu precisa pedir permissão a uma concubina como você? -ela diz, em desafio.

Selim para a briga.

–Não quero vocês duas discutindo na frente dos bebês. Parem com isso. -diz o sehzade, pondo ordem na situação.

–Desculpe Selim. Mas Selimiye sempre pressiona meus nervos.

–Gervhehan é MINHA filha. -protesta a concubina.

–Então talvez a Hatun deveria agir como mãe e não chamar o seu bebê de "praga amaldiçoada" como eu já ouvi você falando! -rebate a esposa do príncipe otomano.

Selim fica irritado e cala a ambas.

Mas depois, em particular, dá uma bronca em Selimiye.

–Minhas filhas não são pragas! Elas são sultanas da dinastia de Ali Osman! Se você não gosta de ser mãe de uma menina, então a partir de agora ela não estará mais sobre seus cuidados!

Selimiye chora.

–Não faça isso meu sehzade, por favor!

–Sou muito mais piedoso do que meu pai. Imagine o que ele faria se você falasse assim de Mihrimah!

Selim estava cada vez com menos paciência com sua concubina. Sua terceira filha é a única coisa boa que Selimiye conseguiu fazer.

E então os meses se passam, e a jovem é jogada no ostracismo.

Então, quando Selim adquire alguma paz, é jogado em outro turbilhão.

–Meu senhor. Vá para a capital. Seu pai está muito doente e pede sua presença.

Selim sente um aperto no coração.

Ele vai até Aynur Mihrisah e entrega a ela uma chave.

–Embaixo da minha cama tem um baú que você deve levar consigo. Se algo me acontecer, pegue as crianças e esse baú e fuja. Lá tem todo o meu plano para te manter em segurança, ouro e joias e também disfarces. Ouviu bem?

Era o plano de Selim caso fosse atacado por Bayezid.

Assustada, ela pega a chave e confirma com um movimento de cabeça.

Ela vê Selim montar no cavalo.

–Por favor, que ele volte para nós! -ela implora aos Céus, quando o vê partir.

Enquanto isso, Selim assume todos os riscos e se arma de coragem para ir para a capital.

–Quem diria que eu, o príncipe lixo, o bêbado e inútil, iria mudar tanto? -ele fala, quando olha para seu reflexo em um lago.

E foi graças a Aynur Mihrisah. Quando perdeu Nurbanu, Selim se perdeu. Quando ganhou Aynur, ele se encontrou como pessoa e se reconstruiu. Por Nurbanu, sua radiante, e por Aynur, sua luz, ele saiu da escuridão de seus sentimentos negativos de uma vida inteira se sentindo rejeitado.

Era nisso o que pensava, quando finalmente chega ao palácio.

–Sultana Hürrem. -ele cumprimenta, evitando chamá-la de mãe.

Ele passa por seu irmão corcunda, Cihangir, e também faz uma saudação breve.

–Sultana Mihrimah. -ele solta, friamente, quando passa rápido por ela.

Então ele vai até o pai, debilitado, e segura a sua mão.

–Filho, não tenho muito tempo neste mundo.

–Oh pai...

–Eras acabam. Minha era como sultão também teria seu fim. Mas eu queria te dizer uma coisa antes de morrer. Você é o futuro do Império Otomano. Deixo tudo em suas mãos.

Antes de morrer, Süleyman acaricia seu rosto.

–Eu te amo Selim, meu filho. Tenho muito orgulho de você. -fala, antes de tombar a cabeça para o lado e morrer.

Selim não sente as lágrimas se derramarem. Fica parado ali, sem acreditar.

Então ele chama Bayezid de seu castelo, para o enterro.

Ele escuta as pessoas comentando.

–Porque não aproveitou a chance para aplicar a lei e se livrar do concorrente?

Depois do enterro, ele joga a corôa nas mãos de Bayezid.

–Como o combinado com nossa mãe.

Hürrem tenta estender a mão para Selim, mas ele afasta seu corpo.

–Selim meu filho, me escute...

–Estou dando a corôa para o seu filho amado como você queria. Mas assim como eu tinha combinado, não quero que Bayezid toque em mim ou em meus filhos.

Ele olha para o irmão mais novo.

–Se você tentar algo contra minha família, eu te mato. Você só é sultão por que EU estou deixando. Não se esqueça disso, Bayezid!

Mihrimah e Hürrem estão angustiadas.

–Irmão, não precisa ser assim!

–Estou dando o que todos vocês queriam! Me deixem em paz!

Bayezid sobe ao trono aquele dia para a surpresa de todos.

Selim rapidamente sai e fica atento para qualquer ordem dada aos soldados.

Ele só quer voltar para sua esposa e filhos.

Enquanto isso, em Topkapi...

Uma verdade se instala no coração da família: pegaram o trono.
Mas não vão recuperar o amor de Selim.

 Mas não vão recuperar o amor de Selim

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AYNUR MIHRISAH-Sehzade SelimOnde histórias criam vida. Descubra agora