PRÓLOGO | O QUASE ACIDENTE

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Era uma vez

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Era uma vez... Era uma vez? Que merda é essa? Isso não é fantasia, é a vida real. Vou te mostrar como ela é e você decide se ela é boa ou eu que estou exagerando.

Vamos começar pelo fato de ser a novata em uma das maiores universidades dos Estados Unidos. Pois é, estamos falando da Universidade De Washington. Uma das vantagens é que ela é muito grande para todo mundo se conhecer e quanto menos gente me conhecer, menos gente falando de mim.

Eu amo ser "invisível" nos lugares, quanto menos gente tentando socializar comigo melhor. Mas tem só um probleminha, quando eu cheguei no primeiro dia na universidade, eu meio que esbarrei com uma menina que eu suspeito ter roubado toda a beleza do mundo para ela.

Eu a olhava, procurava defeitos e não encontrava, só me passava na cabeça todas as horas que eu ficava alí deitada na minha cama, rolando a página do tiktok para cima e ficava horas me comparando com outras garotas que nem sequer me conheciam.

Tenho crises constantes de insegurança, com aparência, confiança... é difícil falar desse assunto. O quanto o amor me magoou em uma vida só... é patético.

Mas vamos deixar essa trágica história para outra hora. Estamos focando na minha vida social de merda agora. Voltando para o foco da conversa... Eu e a Hannah viramos melhores amigas, ela me apresentou a universidade e criamos um laço. O que é bom para uma novata que está literalmente sozinha, em uma cidade que pouco conhece.

Descobri que ela é considerada a menina mais bonita da universidade. E sinceramente não é atoa, a garota é literalmente uma DEUSA. Mas não aquelas patricinhas chatas de filmes clichês. Ela é prestativa, amigável, educada, tenho tantas qualidades que descobri só em alguns dias em relação a ela.

Outro probleminha é que ela é irmã do capitão do time de basquete, o armador insuportável. Vocês querem saber porque eu digo insuportável? Tudo bem, eu conto.

Em uma bela tarde, peguei minha bike, que a propósito ganhei de aniversário aos meus 18 anos dos meus pais, eu disse que não era preciso mas eles insistiram. Sabe como é, pais ricos... ficam pensando sempre que tem obrigação de dar presentes caros para os filhos, mas se esquecem que o que mais eles querem é um pouco de carinho e atenção.

Mas essa é pauta para outra hora também. O que ocorreu foi, o babaca do Alec Stanford quase me atropelou junto com a minha bicicleta milionária. Eu nem sei quanto os meus pais gastaram naquilo, mas sei o quanto eles exageram e com certeza não foi pouca coisa.

Eu sei que ele podia não estar em um dia bom e tal, mas no momento que você pega no volante de um carro, a primeira coisa que você tem que pensar, é que existem pessoas andando pelas ruas e que existem regras e semáforos a serem seguidos. Mas parece que ele não estava pensando em nada quando entrou naquele carro de filhinho de papai.

Eu não tenho intimidade com o Alec, muito menos o conheço. E não tenho a mínima vontade de conhecer. Mas um dia iria acabar acontecendo, pensei que fosse por causa da Hannah, mas não, o idiota resolveu me atropelar primeiro. Será que ele pensa? Se ele tivesse um mínimo de empatia pelo próximo não teria pegado aquele carro puto do jeito que ele estava. Não justifica, vai extravasar de outra forma porra.

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