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"Em um dia péssimo de derrota, Alec saí com o carro cego de raiva no final de uma partida e quase atropela uma garota atravessando a rua, mal sabe ele que a...
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— O quê? - ele pergunta.
— Hm? - eu respondo.
— Repete o que você falou. - ele diz.
Desvio do olhar dele admirando as paredes e reflito sobre a situação em que me meti. Será que eu respondo ou será que vou morrer?
— Pai? - eu tento começar bem discretamente... mas sei que não vai adiantar nada, meu pai vai revirar a cidade com seus contatos para descobrir quem é o Alec.
— Hm? - ele pede que eu continue levantando as sobrancelhas em sugestão me olhando.
— Eu tenho um namorado... - eu respondo novamente o analisando.
Meu pai estreita os olhos em desconfiança, ele não pode descobrir que é mentira nem brincando. Imagina ele me força a namorar mesmo esse tal de Pedro. Alias, faço uma anotação mental para pesquisar sobre esse cara em um momento mais adequado.
— Quem? - ele pergunta.
— Pai... - eu o alerto.
Sinto o meu celular vibrar com uma notificação. Não tinha momento melhor para alguém salvar minha pele. Mas quando eu olho o visor do celular, vejo um número desconhecido. Franzo as sobrancelhas e assim que eu abro a conversa sinto minha alma saindo do meu corpo. Já não escuto mais nada ao meu redor, um zumbido apareceu ao pé do meu ouvido e o resto do mundo ficou silencioso. Sinceramente, preferia ter ficado presa nessa conversa constrangedora e mentirosa com o meu pai.
Desconhecido: E aí, estou te intimando para uma reunião aqui em casa. Agora. Temos que acertar as regras.
Eu: Quem é?
Desconhecido: Haha. Não se faz de sonsa. Te quero aqui em 15 minutos.
Eu: Olha só, ele ri.
Desconhecido: Você me faz ter reações inimagináveis. Se eu te jogar na frente de um carro não me culpe. Se culpe.
Eu: Achei fofa a estética de que nem namoramos de verdade e você acha que manda em mim. Não posso sair de casa agora. Marca para outro dia.
Desconhecido: Não dá. Eu tenho treino, você sabe.
Eu: O que você quer que eu faça? Não posso sair agora.
Desconhecido: Se vira. Isso não é problema meu.
Ainda não entra na minha cabeça como ele é conhecido na universidade por ser gentil e bondoso com o próximo. Será que ele era só assim comigo? Se essa fosse a resposta, ele me odeia e eu não me importo, porque esse ódio é recíproco.