Nascida em uma casa constantemente conturbada, onde brigas e agressões eram frequentes; onde aqueles que lhe trouxeram para o mundo amaldiçoavam sua existência, essa era a realidade da pequena Yuna. Em uma noite, após uma tragédia horrível que levou...
— Eu não tenho nada além de sentimentos confusos para lhe oferecer.
Acordo com o despertador quase estourando meus tímpanos.— Como é alto essa merda de despertador—. Penso e vou desligar ele antes, que eu tenha um treco.
Tomo um banho, arrumo meu cabelo e coloco uma roupa confortável. Escuto a campainha toca freneticamente, assim consigo deduzir que Nanami não estava, pois com certeza se ele estivesse a campainha nem tava tocando mais.
Desço as escadas e vou até a porta, abro e me deparo com uma pessoa que era a última coisa que queria ver na vida.
— O que você acha que tá fazendo aqui?.— Exclamou já irritada.
— Vim vê-la não é óbvio?.— Seu sarcasmo me irritava profundamente.— Deixa eu entrar pra nós conversar?.
— Não quero e não tô afim, Satoru.— Fecho a porta mas um pé de mamute impede de fechar totalmente. Apenas me viro e deixo o "intruso" entrar.
— Obrigado por me convidar pra entrar.— Ele Solta uma risada forçada.
— Se que fala alguma coisa, seja breve, rápido e não demore muito se não eu te expulso a ponta pé.— Falo sentada na mesa tomando um chá que Nanami tinha deixado pronto.
— Primeiro que nem se você usasse toda sua força conseguiria me colocar pra fora.— O encaro mortalmente e ele senta de frente pra mim. — Quero te perguntar uma coisa e quero que seja sincera.— Bebo o chá e concordo com a cabeça.— Você gosta do Nanami?
Acabo engasgando com o chá e fico parecendo uma doida tossindo. Gojo me olhava sério. Me recupero e recaptulo sua pergunta:
— Porquê tá me perguntando isso Satoru?.
— Apenas responda Yuna!.— Falo um pouco mais alto.
— Primeiro não ouse levantar a voz pra mim Satoru Gojo.— Me levanto bruscamente o olhando.— Se eu gosto ou não do Nanami oque você tem haver com isso?.
— Não consegue entender?.— o olho confusa .— Realmente não consegue entender Yuna?. Que quê eu explique?.— Ele levanta e vem em minha direção.
Afasto cada vez mais até eu olhar pra trás e ver os armários da cozinha na minha costa. Ele coloca uma mão de cada lado do balcão atrás de mim e se aproxima casa vez mais, fazendo eu ficar vulnerável diante daquela situação.
— Eu amo você Yuna.— Seus olhos marejados, sua respiração descompassada fazem tudo a minha volta para.— Eu realmente me arrependo por ter te magoado, eu não consigo ficar longe de você.— Suas palavras sai como harmonia.
Seu toque no meu cabelo fazem eu me sentir segura. Ele se aproxima mais e eu continuo estática pelo que ele acabava de admitir pra mim. Seu corpo se inclina em minha direção e posso sentir o calor do seu corpo ao meu. Ele me beija e eu apenas me entrego a aquele homem que eu tanto odeio, mas não consigo deixá-lo de amar.
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