Chegaram à casa dele e as lembranças encheram a cabeça de Claire. Jericho a tirando do carro, colocando contra a parede, beijando-a. Calor atingiu suas bochechas, quando passaram pela porta, lembrou-se dele pegando ela no colo, irrompendo pela casa e quebrando um vaso com flores no processo. Balançou a cabeça como se o movimento fosse dissipar as memórias. Percebeu então que sua sala estava diferente, o sofá, a mesinha de centro, eram os móveis que compraram dias antes.
— Podemos comer aqui mesmo no sofá, a mesa ainda não chegou — Jericho disse colocando as sacolas com comida em cima da mesinha.
— Sem problemas. Quando os móveis chegaram? — ela quis saber.
— Hoje. Quando te deixei no refeitório me ligaram avisando que haviam chegado. — o primata ainda não pensava com clareza, estava reprimindo o impulso de deitá-la no sofá e tomar seu corpo, estava excitado e frustrado, além disso, também estava com raiva de Wager.
Claire percebia sua raiva.
— Você ainda está bravo?
— Sim, mas não com você. Quando ele pediu pra sair com você?
— Você estava na Reserva, foi naquele dia. — esperou que ele entendesse sem que ela precisasse dizer em voz alta que foi quando ela estava no cio.
— Ele tocou em você antes que chegasse? Te deixou desconfortável?
— Não, ele não me tocou. Me incomodou o que ele disse sobre você.
— Você me defendeu. — sua raiva esfriou, naquele momento, o único sentimento que dominava Jericho era o desejo. Principalmente quando Claire ficou vermelha se dando conta de que ele havia escutado tudo, ela ficava linda corada. — Venha aqui.
Claire se aproximou dele, tocando seus braços à medida que eles a puxaram contra o corpo do macho. Ele não perdeu tempo, seus dedos se engancharam na barra da camiseta dela rosnando para que ela levantasse os braços. Queria rasgar as roupas, mas Claire precisaria delas para voltar ao trabalho. Assim que a peça estava fora do corpo pequeno e pálido, ele a jogou longe e abriu o fecho do sutiã branco, que teve o mesmo destino da blusa.
— Jericho, nossa comida vai esfriar... — Claire suspirou, os olhos fechados sentindo o prazer dos dedos calejados dele percorrendo sua pele nua das costas até os seios, apertando-os.
— Micro-ondas existe por um motivo. — ele brincou.
Então se ajoelhou na frente dela, ao mesmo tempo que descia beijos entre os seios, no estômago, na barriga e por fim abriu o botão da calça jeans. O som do zíper sendo aberto foi música para seus ouvidos. Aproveitou a pele exposta e beijou seu baixo ventre bem acima da calcinha branca enquanto descia a calça pelas pernas. Pediu que ela se sentasse no sofá e ela obedeceu, se jogando sobre ele. Jericho rapidamente retirou os sapatos e a calça que ainda permanecia embolada em seus tornozelos.
Jericho puxou-a pelas pernas com rapidez até que a bunda dela estava bem perto da beirada do sofá, abriu mais as coxas beijando do joelho até seu centro, onde realmente queria. A olhou no momento em que seus lábios a tocaram, por cima do fino tecido úmido pela excitação.
— Jericho... — ela gemeu seu nome.
Rosnou contendo a vontade avassaladora de apenas virá-la sobre suas mãos e joelhos no chão da sala e penetrá-la por trás, rápido e forte. Rosnou mais uma vez porque agora a imagem não saía de sua mente. Suas mãos tremiam ao tirar a calcinha dela, tamanho era seu desejo. Mas maior que ele, era a preocupação, só tinham compartilhado sexo duas vezes, ela estava sensível e ele precisava ter calma e cuidado.
Toda sua concentração foi por terra ao vê-la ali, aberta e receptiva. Rosnou abrindo mais as pernas de Claire, se encaixou entre elas e chupou com força e um gemido alto dela, tão gostoso de ouvir, penetrou seus ouvidos. O gosto dela na língua, o cheiro inebriante, os gemidos, tudo fazia com que ele chupasse mais, mais forte, mais faminto. Rosnou contra ela, contra aquele ponto cheio de nervos que a deixava mole e tensa ao mesmo tempo. Rosnou e lambeu até tê-la se desfazendo em sua boca.
Se levantou e a visão foi intensa. Ela respirava ofegante, os braços para cima segurando o encosto do sofá, as bochechas num tom de rosa incrivelmente atraente e os lábios entreabertos, o inferior um pouco mais vermelho que o superior. Provavelmente o tinha mordido na intenção de segurar os gemidos. Precisava ensiná-la que não tinha que se conter com ele, podia gemer o quanto quisesse, ele amava seus gemidos.
Arrancou suas roupas sem receio algum, com essas ele não precisava se preocupar. Talvez fosse bom trazer roupas dela para sua casa, assim ela não teria que se preocupar em como voltaria pro trabalho quando eles passassem o horário de almoço juntos. Queria isso todos os dias.
Claire se arrepiou quando o sentiu sobre ela. A pele dele ainda conseguia ser mais quente que a dela, mesmo que naquele momento ela se sentisse pegando fogo. Mal conseguia abrir os olhos, mas queria vê-lo, precisava vê-lo. Os braços musculosos e grandes ficaram um de cada lado do corpo dela, o rosto dele era ameaçador, mas tudo o que ela não sentia naquele momento era medo. Os olhos vermelhos cor de sangue se encontraram com os dela e depois desceu para os lábios. Ela entendeu o que ele queria e logo jogou seus braços pesados e cansados ao redor do pescoço dele tentando puxá-lo para ela. Ela não tinha forças.
— Me beije — ela implorou.
— Claire, eu preciso tanto de você, estou tentando me concentrar para não machucá-la.
Ele rosnou cada palavra e ao invés de temer a intensidade dele, ela gemeu. Estava louca.
— Anda logo Jericho, me beija. Eu não vou quebrar.
— Você é que vai me quebrar.
Jericho beijou sua humana.
Ela não iria quebrá-lo. Já o tinha quebrado, em pequenos pedacinhos do tamanho de grãos de areia, para então refazê-lo na melhor versão de si mesmo.
Claire chupou e mordeu o lábio inferior dele, ouvindo o rosnado dele contra sua boca. A língua dele provocou e dominou a sua língua, sentiu seu próprio gosto naquele beijo e gemeu sentindo as mãos dele finalmente apertando seu corpo, puxando para mais perto dele. Jericho segurou suas pernas ainda trêmulas pelo orgasmo levantando-as e ela percebeu o que ele queria. Rodeou a cintura dele o mais alto que conseguiu, até que suas costas não estivessem mais apoiadas no estofado. De repente, o macho andou com ela, o membro enrijecido dele entre seus corpos.
Rosnados e gemidos foram abafados pelo beijo até que ele a pressionou contra uma parede. Segurando o corpo feminino com uma mão nas nádegas dela, ele usou a outra para percorrer o caminho entre eles até seu centro, circulou o dedo pelo ponto que dava mais prazer a ela e depois deslizou-o, até encontrar sua abertura. Enfiou um dedo nela, testando quão pronta estava e depois outro, com pressa, entrando e saindo. E quando sentiu que iria morrer caso não entrasse nela no mesmo instante, ele a penetrou, guiando seu membro pela abertura apertada e molhada. Regrediu um pouco e entrou novamente, dessa vez mais fundo, então repetiu o processo até estar totalmente enterrado nela.
Rosnou soltando sua boca e enquanto ela gemia e gemia seu nome, ele rosnava o nome dela, arremetendo cada vez mais rápido conforme ela clamava.
— Eu poderia fazer isso o resto da vida, a cada segundo, o tempo inteiro — ele rosnou contra o pescoço delicado, a ânsia por mordê-la o atormentava, mas ele era capaz de controlar, contanto que pudesse continuar estocando dentro dela.
— Eu provavelmente não aguentaria, mas quero testar se você quiser — ela disse, ofegando e gemendo entre uma palavra e outra. Claire arranhava as costas dele, era tudo demais. Prazer demais, emoção demais, sentimentos demais. E como se fosse possível, ela queria mais. — Mais — ela pediu sem ter ideia do quê.
E como se ele soubesse mais dela do que ela mesma, ele lhe deu mais. Segurou o quadril de forma que ela não conseguia movê-lo, e em um ângulo diferente, penetrou mais rápido. Claire jurou que viu estrelas piscarem diante de seus olhos, perdeu o controle de seus sons e numa tentativa de não gritar, mordeu o ombro dele.
Jericho sentiu quando ela gozou. E gozou rosnando tão alto quanto pôde quando ela o mordeu. Tudo foi tão forte, tão intenso que ele desabou sobre suas pernas tomando cuidado com o corpo dela que ainda dava espasmos, levando-o com ela para o abismo do prazer.
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Até logo, beijão!
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JERICHO - Novas Espécies (revisando)
RomancePLÁGIO É CRIME! (Obra inspirada nos livros da Laurann Dohner) CONTEÚDO INDICADO PARA MAIORES DE 18 ANOS! Livro 01 Jericho é um Nova Espécie. E como se isso não lhe bastasse, como se toda a tortura que viveu nas Indústrias Mercile não fosse o sufic...