coragem

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Bianca dirigiu por mais de 8 kilometros sem parar o tanque já estava quase vazio quando ela finalmente resolveu parar.. ainda não havia chegado ao hospital pois passou primeiro no supermercado. O porta malas estava cheio de produtos de limpeza e algumas luvas de borracha.

No posto de gasolina havia mais dois carros em sua frente, então a jovem colocou seus fones de ouvido e ficou por um bom tempo apenas esperando sua vez de abastecer. Bianca havia acabado de passar em um concurso de fotografia e estava esperando o momento certo de contar a sua mãe queria fazer surpresa.. seu celular tocou três vezes mais ela não atendeu nenhuma das ligações.

Quando saiu do posto, ela ouvia we are champions do Queen. sua canção favorita desde que sua mãe a colocou no balé. ela dirigia rapidamente pela longa via expressa que estava quase vazia naquela manhã..

Seu celular tocou novamente desta vez ele estava vibrando mais alto e ela sentiu uma coisa forte no peito, uma sensação de que precisaria atender aquele celular imediatamente, e foi isso que a garota fez..

_ alô! Mãe eu disse que estou bem tá legal.

_ Bianca, estou com um sentimento ruim sabe já orei e não passou parece que algo muito ruim está para acontecer..

ela sorriu ao celular, não era católica e muito menos acreditava nessas coisas de premonição Bianca sempre achou tudo aquilo uma mera bobagem.

_ assim que chegar no hospital eu retorno para senhora ok.. tem um carro atrás de mim que não para de buzinar..

_ ok não deixe de me ligar tá bom.

O carro bateu com brutalidade na traseira de Bianca fazendo à derrapar na pista, chocando se contra à mureta de proteção.. O impacto foi bastante forte, fazendo com que o carro soltasse bastante fumaça preta. Sem chance nenhuma de fuga Bianca ainda estava acordada e conseguiu visualizar o rosto de seu cruel assassino..

ele desceu do carro e andou até ela, parecia estar segurando uma garrafa de cerveja pela metade.

_ "eu não acredito".. foram às últimas palavras da jovem.

As chamas se alastram de trás para frente, em um mísero segundo o carro já estava completamente consumido pelas chamas não houve qualquer hipótese de restar sobrevivente naquela "acidente fatal".

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Às notícias correram na velocidade da luz na cidade, à polícia tratou o caso como fatalidade e disse procurar mais provas sobre à ocasião. As únicas pessoas que ainda não tinham conhecimento da tragédia eram Maria Clara e sua mãe, mais às notícias logo entrariam pelas portas.

Maria estava na cama de hospital desperta à algumas horas esperando sua irmã chegar.. para lhe contar às novidades e últimos acontecimentos, ela queria falar sobre Bernardo, sobre o fato de ama- lo incondicionalmente..

a janela abriu derrepente e um vento passou por todo o quarto, logo em seguida entrou uma borboleta azul clara enorme e pousou nas mãos de Maria Clara.. a jovem sentiu medo mais não teve coragem de retirar lá de lá..

_ ela é linda né . Sophia admirava na porta do quarto segurando um jornal..

_ apareceu aqui do nada acredita ? Mais é tão linda que pode ficar o quanto quiser..

Sophia entrou, sua face era perturbada e cansada, seus cabelos estavam bagunçados como se tivesse saído de casa com tanta pressa que não teve tempo nem para um banho..

_ sente- se, aqui Sophia, que cara essa ? Parece ter visto uma assombração..

Maria sorriu, mais não obteve retribuição de sua amiga, que ficou imóvel por alguns segundos, parecia tomar fôlego para alguma coisa.. derrepente atrás dela apareceu o professor julio Cesar este estava claramente emocionado.. ele entrou e sentou se na poltrona ao lado de Maria.

PÂNICO: RESSURGEOnde histórias criam vida. Descubra agora