Polícias, imprensa, curiosos.. todos na porta do hospital esperando para vê la sair, e lhe cumbrir de perguntas sobre o momento da luta..

Ainda na sala de consulta, ela tentava ainda entender á dimensão do que teria feito e de onde arrumou tanta coragem, para aquilo.. pois pela primeira vez na vida, não teria se desmontando de medo e nem tão pouco fugido chorando como de costume, seus pensamentos eram tão altos que mal conseguia prestar atenção em sua volta

_ Maria, pelo amor de Deus! O delegado está aqui, mais que droga você pode voltar para o mundo real..

A voz de sua mãe, lhe fez recobrar à "sobriedade" o delegado estava ali e com ele uma mulher de óculos pretos.. anotando tudo o que acontecia, os dois estavam sérios demais para ser apenas uma visita de cortesia.

_ quero falar em particular com ela ok.. preciso reunir o máximo de informações possíveis para continuar o caso é importante..

A moça falou parecia acostumada demais a situação mal olhava em meus olhos enquanto anotava em sua agenda ela tinha um tipo de broche ou medalhão reluzente pendurado no pescoço e eu nunca havia visto ela antes na cidade..

_ desculpe mais eu vou acompanhar minha filha, à propósito quem seria a senhora por gentileza ?

_ mãe? Por favor.. não me faz passar vergonha..

_ está tudo bem. Eu me chamo geovana sou a nova investigadora responsável pelo caso.. eu trabalho em outro estado.

O delegado torceu o nariz nitidamente incomodado com a situação mais parecia não poder fazer nada a respeito, nada além de torcer o nariz.. A senhorita geovana era uma mulher magra porém imponente de cabelos grandes e pretos..

_ então podem me deixar sozinha por favor.. preciso falar o mais rápido possível com à vítima..

_ creio que como delegado, eu possa participar desta conversa, afinal está ainda é minha jurídicao e além do mais também é minha cidade..

_ apesar de ser sua cidade e também sua jurídicao o senhor foi destituído do caso por falta comprovada de informações sobre às vítimas, como já foi informado anteriormente este caso agora passar à ser meu.

Novamente ele torceu o nariz, e se juntou á minha mãe, do lado de fora do quarto, nitidamente incomodado com à presença da mulher, talvez tivessem descoberto que ele estava mais preocupado com uma possível promoção, do que com às vítimas..

_ então... Maria Clara você viu o assassino e "lutou" com ele não é?

_ sim.

_ bem como já sabe, a investigação está um tanto quanto, parada por enquanto preciso de todas às informações cruciais, sobre o assassino.. tudo o que se lembrar será de suma relevância às investigações..

ela tinha uma postura rígida, estática como um robô às vezes ela jesticulava com às mãos mais sem nenhuma emoção aparentemente "humana" sem piedade, compaixão, ou mesmo raiva.. Maria nunca teria visto nada parecido.

Quando a conversa terminou ela rasgou a folha de papel e mostrou um desenho bastante semelhante ao que Maria relatou em depoimento uma pessoa de túnica preta e máscara de caveira em formato de grito.. segurando uma faca de cutelaria..

_ bem esta é a primeira descrição do assassino, um fã de filmes de terror talvez mais de qualquer forma, minha equipe está na cidade.. vamos pega lo..

_ por favor sejam rápidos.. ele vai atacar novamente em breve em tenho certeza..

ela saiu do quarto sem mesmo me responder em suas costas havia um logotipo de uma caveira sorrindo e duas facas atravessadas da cabeça ao queixo...

O delegado, voltou para o quarto da garota bastante indignado seu rosto estava deformado pela raiva, ele chegava a babar de tanto ódio..

_ se aquela mulher entrar aqui novamente ligue no meu celular particular ok...

ele jogou um papel com seu telefone na cama e bateu a porta pisando duro..

~~~~~~~~~~~

Bianca, saiu de casa naquele dia, mais tarde para ir ao hospital visitar sua irmã.. ela estava vestindo um vestido branco e sandalias de pedraria com corda.. sua bolsa estava cheia de roupas limpas e alguns intes de higiene pessoal

Na porta da casa sua mãe gritou para que ela tomasse cuidado no caminho e dirigisse devagar afinal ela quase nunca saia com o carro da família...

_ eu vou rápido mãe! Assim que chegar eu te mando mensagem ok meu celular está na bolsa...

_ estou com um sentimento estranho no peito, está dolorido minha garganta ta fazendo um nó..

ela segurou o pescoço enquanto se despedia da filha na porta da casa.. A mulher sabia que algo ruim estava prestes à acontecer mais não sabia o que era e quando aconteceria.. então recorreu à sua fé.. entrando em seu quarto e orando o mais alto que sua voz alcançava...

"SENHOR! EU LHE SUPLICO... PEÇO QUE INTERVENHAR PELA MINHA FAMÍLIA SENHOR.. PEÇO PELAS MINHAS DUAS FILHAS "

PÂNICO: RESSURGEOnde histórias criam vida. Descubra agora