Cap 7

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- Oi mãe! - eu chego perto dela pra abraça-lá.

- Oi meu amor - minha mãe me abraça - que saudades que eu tava de você.

- Eu também mãe.

- Você passa muito tempo com o seu pai, talvez devesse passar um mês aqui comigo.

- Boa ideia mãe, o papai ultimamente está estressado.

- Sei bem o motivo do estresse dele... - ela diz me fuzilando com o olhar.

- É mesmo? Eu não percebi. - eu me finjo de sonsa.

- E quem é esse moço bonito? É seu namorado? - minha mãe pergunta vendo Tom do meu lado.

Eu e ele engasgamos surpresos.

- Eh... É meu guarda-costas, mãe... - eu digo nervosa.

- Oh... desculpe - ela ri - seu pai não me contou essa parte.

- Pelo visto ele não contou muita coisa, mas está tudo sob controle.

- Hum... sei. Bom, não vamos ficar aqui parados, guardem suas coisas lá no quarto.

- Meu quarto ainda está o mesmo?

- Sim, desde a última vez que você esteve aqui. E mostre pro seu guarda-costas que o quarto dele pode ser o do lado do seu.

- Ah sim...

Eu e Tom subimos pro andar de cima.

- Você decide onde quer dormir, no meu quarto ou no de hóspedes?

- Hum... - ele fica indeciso.

- No quarto de hóspedes, quanto mais longe de mim melhor - eu respondo por ele.

- Tudo bem. - ele deixa a bolsa dele no quarto.

Eu coloco minha mala no meu quarto e quando saio me deparo com Tom na minha frente.

- Aí! Que susto garoto, sai do meu pé.

- Não, fui contratado pra ficar perto de você.

- Nossa como você é chato hein - desço as escadas.

Tom se senta no sofá mexendo no celular enquanto eu e minha mãe fomos pra varanda.

- E então? Ficou com ele? - minha mãe pergunta sussurrando no meu ouvido.

- Mãe!

- Ah filha, ele é lindo, você deveria investir nesse tipo de garoto, sabe como são os outros garotos que você já trouxe.

- Eu sei mãe, mas ele é meu guarda-costas e eu odeio ele.

- Por que odeia?

- Por que sim!

- Odeia só porque seu pai contratou ele pra cuidar de você.

- Mas eu sou crescida, não preciso de babá!

- Filha... entenda o lado de seu pai, ele só que o seu bem, meu amor.

- Mãe, não.

- Você precisa se comportar mais, mocinha.

- Tudo bem...

- Não criamos você desse jeito, você recebeu tudo de bom que podemos te dar.

- Mas mãe, guarda-costas? Sério?

- Qual o problema? Você ainda pode beber e se divertir mas com alguém cuidando de você.

- Mãe, eu não preciso de babá - olho séria pra ela.

- Sabe que eu não quis dizer isso, e se você for assediada? Ou sequestrada? Não conseguiria se defender estando bêbada.

- ...

- Só estou dizendo pra você gostar dessa ideia de guarda-costas, ninguém vai poder tocar em você quando estiver andando numa loja.

- Eu sei...

- Me promete que você vai se comportar e não desobedecer seu pai.

- Mãe...

- Me promete.

- Tudo bem... eu prometo.

- Seu pai só quer o seu bem, filha. - ela me abraça.

bodyguard - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora