Dessa vez não tinha uma árvore pra eu me apoiar e descer.
Pelo visto eu teria que sair pela porta dos fundos sem fazer nenhum barulho.
Esperei que todo mundo fosse dormir pra eu poder sair do quarto.
Mas o plano saiu pela culatra quando vi Tom na cozinha.
- Pra onde vai? - ele pergunta.
- Hum... pra nenhum lugar.
- Você pensa que eu não sei que você está tramando sair escondida.
- Eu? Jamais... eu nunca faria isso.
- Não tente me enganar.
- Não estou enganando ninguém, Kaulitz.
- Hum... então o que você planejava fazer quando todo mundo fosse dormir?
- Beber água é claro... - eu pego uma garrafa na bancada.
- Espera n- - Tom para de falar assim que eu bebo o conteúdo da garrafa.
Eu confundi a garrafa e logo percebi que o que eu tava bebendo era pimenta.
- Ah! - Jogo a garrafa no chão que quebra e começo a me abanar - água! Água!
- Não se mexe! - Tom alcança a jarra de água do lado dele.
- Eu preciso de água! - eu passo por cima do vidro e da pimenta que tava no chão mas acabo escorregando.
Antes que eu caísse, Tom me segura pra que eu não batesse a cabeça na pia.
Suas mãos rodeiam a minha cintura com força.
Nós olhamos paralisados.
- O que está acontecendo hein? - Minha mãe aparece com cara de sono e um taco de beisebol na mão.
- Mãe - eu rio nervosa me colocando de pé e saindo dos braços de Tom.
- Bom, se queriam um tempo sozinhos era só te ido pro jardim.
- Mãe! Não é nada disso!
- O que houve aqui? Que bagunça é essa no chão?
- Ah... eu derrubei a garrafa de pimenta sem querer - Tom diz.
- Oh... bem, limpem isso. - ela diz saindo da cozinha.
- Sim senhora.
Enquanto isso eu bebo um copo de água pra aliviar a ardência da pimenta.
- Você deveria ter ficado quieta. - Tom disse.
- Eu precisava de água, idiota.
- Eu ia pegar pra você, era só você ter ficado parada.
- Você demorou demais.
- Oh o que é isso? - ele chega mais perto - sua bochecha está sangrando.
- O que? - eu toco na minha bochecha vendo que tinha um pouco de sangue.
- Deve ter sido o vidro, vem. - ele me puxa pela mão até o sofá.
- Perai!
Nos sentamos no sofá e ele pega um lenço.
- O que vai fazer?
- Vou limpar.
- Vai doer!
- Não vai não, fica quieta.
Ele passa o pano de leve na minha bochecha limpando o sangue.
Seu rosto está tão próximo do meu que eu sinto sua respiração quente.
Tento me concentrar em outra coisa olhando pra outro canto.
- Pronto.
- Oh... obrigada...
Percebi que ele tinha colocado um curativo.
Em seguida, voltamos pra cozinha pra terminar de limpar o vidro e o líquido do chão.
Em seguida, cada um foi pro seu quarto.
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bodyguard - Tom Kaulitz
RomanceMegan é uma garota rebelde e mimada, ela é famosa e rica e ultimamente ela tem sido muito desobediente o que fez com que seu pai não tivesse escolha a não ser contratar um guarda-costas pra cuidar dela. Tom Kaulitz, seu guarda-costas vai ensiná-la...