Cap 9

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Dessa vez não tinha uma árvore pra eu me apoiar e descer.

Pelo visto eu teria que sair pela porta dos fundos sem fazer nenhum barulho.

Esperei que todo mundo fosse dormir pra eu poder sair do quarto.

Mas o plano saiu pela culatra quando vi Tom na cozinha.

- Pra onde vai? - ele pergunta.

- Hum... pra nenhum lugar.

- Você pensa que eu não sei que você está tramando sair escondida.

- Eu? Jamais... eu nunca faria isso.

- Não tente me enganar.

- Não estou enganando ninguém, Kaulitz.

- Hum... então o que você planejava fazer quando todo mundo fosse dormir?

- Beber água é claro... - eu pego uma garrafa na bancada.

- Espera n- - Tom para de falar assim que eu bebo o conteúdo da garrafa.

Eu confundi a garrafa e logo percebi que o que eu tava bebendo era pimenta.

- Ah! - Jogo a garrafa no chão que quebra e começo a me abanar - água! Água!

- Não se mexe! - Tom alcança a jarra de água do lado dele.

- Eu preciso de água! - eu passo por cima do vidro e da pimenta que tava no chão mas acabo escorregando.

Antes que eu caísse, Tom me segura pra que eu não batesse a cabeça na pia.

Suas mãos rodeiam a minha cintura com força.

Nós olhamos paralisados.

- O que está acontecendo hein? - Minha mãe aparece com cara de sono e um taco de beisebol na mão.

- Mãe - eu rio nervosa me colocando de pé e saindo dos braços de Tom.

- Bom, se queriam um tempo sozinhos era só te ido pro jardim.

- Mãe! Não é nada disso!

- O que houve aqui? Que bagunça é essa no chão?

- Ah... eu derrubei a garrafa de pimenta sem querer - Tom diz.

- Oh... bem, limpem isso. - ela diz saindo da cozinha.

- Sim senhora.

Enquanto isso eu bebo um copo de água pra aliviar a ardência da pimenta.

- Você deveria ter ficado quieta. - Tom disse.

- Eu precisava de água, idiota.

- Eu ia pegar pra você, era só você ter ficado parada.

- Você demorou demais.

- Oh o que é isso? - ele chega mais perto - sua bochecha está sangrando.

- O que? - eu toco na minha bochecha vendo que tinha um pouco de sangue.

- Deve ter sido o vidro, vem. - ele me puxa pela mão até o sofá.

- Perai!

Nos sentamos no sofá e ele pega um lenço.

- O que vai fazer?

- Vou limpar.

- Vai doer!

- Não vai não, fica quieta.

Ele passa o pano de leve na minha bochecha limpando o sangue.

Seu rosto está tão próximo do meu que eu sinto sua respiração quente.

Tento me concentrar em outra coisa olhando pra outro canto.

- Pronto.

- Oh... obrigada...

Percebi que ele tinha colocado um curativo.

Em seguida, voltamos pra cozinha pra terminar de limpar o vidro e o líquido do chão.

Em seguida, cada um foi pro seu quarto.

bodyguard - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora