Cap 4

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Passei a noite toda fora de casa me divertindo com os meus amigos.

Estava tão bêbada que não conseguia me manter em pé direito.

Meus amigos também estavam bêbados.

Pulamos, dançamos e bebemos.

Parecíamos 3 crianças.

Por volta das 3 horas da manhã voltei com meu motorista pra casa.

Fiz o mesmo esquema quando pulei a janela.

Subi escalando a árvore e entrei no meu quarto.

As aulas de ginástica serviram pra algo.

Não sei como, mas quando é pra entrar silenciosamente a bebida não afetou.

Não fiz muito barulho quando entrei no meu quarto.

Apenas tirei os saltos e meus acessórios.

- O papai vai ficar irritado se ver que você saiu de novo... - me assustei com a voz masculina.

Ele estava escostado no batente do meu closet.

- Se assustou foi? - ele pergunta sorrindo provocativo.

- Não pode contar nada pra ele - digo bêbada pra ele.

- Estou sendo pago pra contar tudinho.

Fico em silêncio.

- O gato comeu sua língua? Você ficou sem resposta de repente.

- Quanto você quer pra não falar nada? Eu pago - digo sem pensar.

- Não preciso disso, já estou sendo pago.

- Por favor... não conta nada... - digo manhosa.

- Hum... acontece querida que... você saiu sem mim, seu guarda-costas e se o papai souber... ele não vai gostar nada.

- Eu imploro... - faço beicinho.

Nem eu sabia o que estava fazendo, talvez a bebida não tenha saído totalmente.

- Decisão difícil...

- Por favor...eh... - esqueci o nome dele.

- Tom Kaulitz, muito prazer, não nos apresentamos formalmente porque... - ele estende a mão pra mim.

- Prazer, por causa de mim eu sei - aperto a mão dele - mas por favor, não conta nada pra ele - meus olhos se tornam de um cachorrinho.

- Tudo bem, só hoje.

- Muito obrigada - digo aliviada.

- Próxima vez, não tem desculpa. - ele diz sério.

- Tudo bem, agora dá pra você sair do meu quarto?

- Claro, durma bem - ele saiu do meu quarto.

Idiota.

Quem ele pensa que é?

Guarda-costas? Não preciso de babá!

Sei muito bem me cuidar sozinha!

Ignorei o tal idiota que meu pai contratou.

E dormi com a roupa que eu sai.

bodyguard - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora