...tulipas negras...

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yuji se segura em sukuna cravado as suas pequenas garras em seu kimono, ele se enrola prendendo-se em um abraço na maldição, enquanto o rei olha para o horizonte respirando fundo e se desprendendo da árvore a colocando para o lado, a maldição se pergunta como ele foi parar nessa situação grudenta e pouco favorável só de imaginar alguém lhe tocando perderia a mão, a única coisa que se passa em sua cabeça é olhar para baixo e se deslumbra com a cara de pânico do seu servo...então porque ele ainda não fez isso?, o maior sente o tigre tremer em seus antebraços e se agarra mais em seu mestre,  sukuna fica cada vez mais indeciso até finalmente decidir olhar para o pequeno ser aninhado em seus braços.

O rei fica com uma cara séria observando yuji se acomodar em seus braços, e a sua bochecha esquerda ficar um pouco amassada nas vestis de seu mestre buscando seu conforto ou seu cheiro, seus olhos dourados agora fechados pelo recente trauma de ter caído, sukuna não entende do por que não fala nada ou o tira de seus braços, ele não chamaria isso de bom concerteza isso não é bom a maldição mais poderosa não se importa com o afeto de seu servo mais sua audácia de continuar se agarrado ao seu mestre o deixa curioso muitos não teriam a burrice ou seria coragem? de abraçar o temido rei das maldições isso o facina de um jeito tão diferente que a única coisa que ele deseja agora é estudar essa pequena criatura isso além de matar seu tédio por anos o ajudaria a entender de onde veio tanta coragem.

sukuna também acha curioso o corpo de seu servo ser tão quente, o calor é acolhedor e sem ele perceber uma das suas mãos acaricia as costas do filhote que na mesma hora abre os seus pequenos olhos dourados e o encara vendo o seu terrível rosto sério a única coisa que ele consegue falar é.

yuji: me desculpe sukuna-sama... —o pequeno relaxa um pouco desgrudando suas garras do kimono de seu mestre ficando com furos pequenos no local,ele esculta sukuna estalar a língua em desagrado o colocando no chão dando espaço pro rosado menor se curva —

Sukuna:o que você estava fazendo desse lado do santuário? achei que estava em seus estudos como avia lhe mandado — a voz era autoritária deixando o pequeno yuji com o rabo entre as pernas ele sabe que iritou seu mestre ele tem plena consciência que receberá uma punição das grandes —

yuji: s-sinto muito mestre sukuna-sama eu só estava dando uma folga nos estudos a minha cabeça estava doendo e fazia dias qu- —o pequeno escuta um bocejo tedioso vindo do rei ele ergue o olhar e se depara com a sua cara de bravo e os seus quatro braços cruzados nem um pouco interessados nas suas desculpas —

Sukuna:só vou te dar mais uma chance de se explicar não quero ouvir as suas lamentações e não me faça repetir ou te mato aqui e agora —o comentário foi curto e serio ele já estava cansado desse cenário se yuji o ritase mais um pouco ele o quebraria em dois ou cortaria sua língua como demonstração de que seus atos têm consequências apartir de agora—

yuji:só queria sentir a luz só sol

Sukuna:já sentiu o suficiente não precisava subir em uma árvore —o gigante da de costas para seu pequeno servo e começa a caminhar de volta para seu santuário —

yuji: sim mestre... —corre até sukuna e fica atrás dele a subida até o Palácio e um pouco mais complicada então ele segura a barra do kimono de seu mestre, como o rei não reclamou ou não o escuto murmurar nada, ele continuou segurado até chegar no local e soltar a vestimenta do rei tem uma figura os esperando no santuário o pequeno tigre fica chocado com a figura —

Uraume: ora vejamos o que temos aqui — a mulher se aproxima de yuji e segura a sua orelha as puxando   para se curva diante o rei e o repreendendo pelos seus atos— sinto muito meu rei, vou fazer estudar até a morrer — a figura pálida fala com brilho nos olhos enquanto o rosado menor faz um bico sentindo sua orelha ser puxada com força pela maldição o pequeno solta murmuros de dor até ser levado de volta para a biblioteca a onde retornarar para seus estudos.

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