Meus Pensamentos e Sentimentos

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Hermione tinha acabado de entrar no corredor para ver se Malfoy já a esperava na sala comunal quando, de repente, uma porta se abriu.

— E, sim, todos nós entendemos que você está aprendendo o Feitiço do Patrono, Draco. — A voz de Zabini veio do banheiro dos meninos. Ele sorria.

— Desejamos boa sorte, Sr. Eu Posso Conjurar Um Patrono! — Theodore acrescentou.

Ela viu Malfoy sorrir.

— Ah, calem a boca, os dois! — disse-lhes antes de fechar a porta.

Só então avistou Hermione e, vagarosamente, caminhou até ela.

— Eles agora sabem que você pratica o Patrono? — perguntou, surpresa, depois que eles começaram a andar lado a lado. — Pensei que não queria que ninguém soubesse.

Ele deu de ombros com indiferença.

— Mudei de ideia — afirmou.

Claro, Granger percebeu. Draco estava com medo de não ser capaz de fazer o feitiço. Atualmente, sabia que poderia fazê-lo e aparentava estar feliz em se gabar disso — um verdadeiro sonserino, incorrigível e vaidoso.

— Oh, é mesmo? — indagou, em um tom de provocação, e viu os cantos da boca dele se contraírem.

— Sim, Blaise e Theo afirmam que eu não falo sobre outra coisa — explicou. — O que, claro, é um absurdo. Só mencionei um pouquinho...

Hermione não pôde deixar de rir e ele deu-lhe um rápido olhar de soslaio.

Ambos caminharam o resto do caminho em silêncio.

— Que tal praticarmos os dois hoje? — Granger sugeriu e Malfoy concordou.

Ambos iniciaram Patrono e, por alguns segundos, Hermione se preocupou que pudesse ter sido uma coisa excepcional, do calor do momento, contudo, na verdade, Draco somente necessitou se concentrar para a ponta da sua varinha começar a brilhar.

Três vezes Hermione o fez lançar o feitiço e via a luminosidade do Patrono aumentando a cada vez e, na última tentativa, já havia um brilho bastante impressionante.

— Ótimo, vamos fazer isso! — expôs Hermione. — A princípio, é quase forte o suficiente. E, se tomar uma forma, virá naturalmente.

O homem assentiu, satisfeito.

Em seguida, sentaram-se nas cadeiras e iniciaram os exercícios de Oclumência.

Malfoy aumentou a pressão ao longo do tempo, e a grifinória conseguiu se preparar para isso com a sua mente.

— Diga-me — ela começou, após ele ter acabado de se retirar da sua mente mais uma vez. — Eu já poderia resistir a um ataque mental? Quero dizer, você está colocando mais pressão agora e...

— Não.

Hermione piscou.

— O quê?

— Não, eu não estou colocando muita pressão.

Por um momento, ela só conseguiu olhá-lo.

— Está me dizendo que ainda não é o máximo?

A bruxa não acreditava. Notou que Draco tinha que se concentrar muito durante os exercícios e a moça também estava bastante orgulhosa de como suportou o ataque à sua mente.

— Isso — ele confirmou.

Hermione bufou.

— Você não pode estar falando sério!

Paixão Imprevista (Dramione)Onde histórias criam vida. Descubra agora