capítulo 2

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Horas de vôo se passaram, até que o avião desembarcou, e eu reencontrei meu pai e Ryoko

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Horas de vôo se passaram, até que o avião desembarcou, e eu reencontrei meu pai e Ryoko.

-- Becca !! -- ele me abraçou com força suspirando de alívio-- você está tão magra.

-- Oi papai -- aliso suas costas e olho para Ryoko que sorriu gentilmente -- Ryoko Baji -- dou um sorriso mínimo e ela me puxa para um abraço

-- bem vinda a shibuya, Rebecca -- Ela sussurrou me dando aquele abraço apertado de mãe, e eu tive que me forçar muito para não chorar  -- vamos cuidar de você.

Peguei minhas malas, e saí abraçada com ambos do aeroporto, meu pai colocou tudo no porta malas e abriu a porta para mim e Ryoko

{...}

Assim que chegamos na casa dos Baji's, um moreno de cabelo preto parecido com Ryoko apareceu, usando roupas largas, olhando para mim.

Ele era lindo, os olhos amendoados caranelizados, a pele bronzeada e uma expressão marreta que parecia ser Um amor por trás.

-- Keisuke, ajude o Pedro -- Ryoko diz -- Rebecca,  esse é Keisuke Baji meu filho.

-- Olá  -- aceno com a mão e ele abre um sorriso gentil.

Keisuke me comprimentou com um aperto de mão.

-- Minha irmãzinha é tão linda -- Ele diz -- tirei a sorte grande.

-- Moleque, fala direito com ela -- Ryoko colocou a mão na cintura

-- Foi mal, prazer Rebecca  -- meu nome ficou extremamente lindo em seus lábios, ele era lindo.

Dei um sorriso sincero para seu jeito brincalhão, e meu pai me deu força para entrar na casa aonde eu ficaria.

Baji pegou minhas malas com facilidade e levou até o quarto aonde eu ficaria. Ryoko deixou o jantar preparado e me ensinou um pouco sobre a etiqueta japonesa a mesa.

Quando nos reunimos para jantar,  comecei a contar o que aconteceu e como eu descobri. -- Keisuke estava ao meu lado da mesa.

-- Eu não me reconheço mais-- murmuro encarando minhas mãos-- não sinto vontade de viver se ele não estiver comigo, e foi aonde eu entendi.

-- dependência  emocional  -- Ryoko me olhou com os olhos em lágrimas

-- eu não quero ser assim...não quero sentir essa dor que me arranca o peito, que me tira o ar -- Fecho os olhos com força-- não quero ser assim.

-- vamos te ajudar  -- Papai segurou minhas mãos-- papai tá aqui com você, vou trazer o brilho da minha menina de volta.

-- e eu também-- Keisuke sorriu -- você tem um irmão para te proteger.

Keisuke me abraçou como se eu já fosse sua irmã desde o nascimento, e aquele abraço foi reconfortante.

Pequena Relíquia -- Sano Shinichiro Onde histórias criam vida. Descubra agora