Inabalável

Manuella Soares 🌞

Manu - oi sumido - beijei sua bochecha enquanto o mesmo passava seus braços em minha cintura puxando para um abraço.

Gzin - tô sumido não gatinha, aparece nua e fala abracadabra que eu apareço. - falou me soltando

Manu - não perde uma né - dei um tapa no seu braço fazendo o mesmo fazer careta.

Gzin e eu não passa de uma amizade colorida, sempre tivemos um ao outro nos momentos difíceis, é só ligar que qualquer um dos dois aparece pra ajudar. Desde que perdi minha mãe ele me ajudava com as contas da casa e o aluguel, ele sabia que o covarde do meu pai tinha matado a minha mãe. Ele tentou matar meu pai milhares de vezes mas desistia em lembrar que eu só tinha aquele verme pra chamar de "família".

Gzin - tá com essa cara de choro por que Manuella ? - encarou me olhando feio

Manu - nada, fiquei triste por um motivo besta, tpm eu acho - menti sorrindo falso

Gzin - tá certo menor, continua mentindo que é rapidinho eu deixar tu careca - falou virando a cara e cruzando os braços.

Fica um gostoso bravinho, ó lá em casa!!!

Manu - porra, coisa chata. Deixa de besteira - retruquei revirando os olhos e me sentando no banquinho olhando as minhas unhas

Horríveis aliás.

Gzin - pode crê otária, vai brotar no baile mais tarde ? - perguntou me olhando curioso

Manu - não sei ainda, tô em dúvida se vale a pena - ajeitei minha saia e olhei pra ele - tu vai?

Gzin - claro né menor, se eu não for eu perco as novinhas - falou rindo

Manu - você é ridículo - revirei os olhos cutucando a cutícula da minha unha

Gzin - brota lá otária, vai ser daora, leva a Gabizinha - saiu indo pra rodinha dos outros meninos que estava conversando ali perto

Eu queria muito ir, principalmente pra distrair a mente dos problemas que eu vivo dentro de casa, mas sempre que eu volto é um drogado vindo pra cima de mim me cobrar as coisas como se fosse dono de mim.

Mas esse pensamento ruim não iria abalar minha noite de hoje, que se dane tudo.

Hoje vou dar pro primeiro que vim na mesma intenção.