Bônus: Parte Dois.

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O trajeto de carro até a casa dele é uma tortura. Não existe outra descrição além dessa, uma tortura. Lenta e agoniante.

Meu corpo está reagindo a Jungkook como se eu estivesse perto da droga pela qual fui viciada e depois tive uma abstinência. O cheiro do perfume dele é intoxicante. A visão de suas grandes e atraentes mãos apertando o volante me deixam inquieta. É mais do que sexy. É erótico. Me faz imaginá-las apertando o meu pescoço, meu cabelo, meu corpo, ou seus dedos se enfiando dentro da minha boca, brincando com o meu clitóris e me fodendo. Observo pervertidamente cada veia de seus punhos se sobressaltando e subindo pelos braços fortes, me lembro que ele possui veias iguais em seu delicioso pau, que estou quase choramingando de vontade de ter dentro de mim. Estou molhada e minha buceta aperta ao redor de nada, se sentindo carente de algo para preenchê-la. Quero ser tocada onde me sinto sensível e implorando pela atenção dele. Quero que cheguemos logo. Porque, Meu Deus, preciso tanto me aliviar dessa tensão entre as minhas coxas.

Maldito seja, Jungkook me deixa louca. Totalmente enlouquecida com tesão, com vontade de fazer sexo com ele, e é só nisso que consigo pensar.

— Por que está sorrindo desse jeito? — o questiono. 

— Algo a ver com o fato de você estar apertando suas coxas uma na outra. — ele diz, com o sorrisinho moldando o canto dos lábios.

— Cretino. — digo baixinho, fazendo o canto de sua boca se repuxar ainda mais. 

O sorriso dele é sexy, assim como tudo a respeito dele e tudo nele, tipo o jeito como ele fala, seu tom de voz, a forma como se move e faz as coisas, a forma como pensa; sua aparência no geral, o modo como deixa seus cabelos escuros desorganizados com fios caindo sobre a testa, o rosto perfeitamente esculpido nas feições atraentes, os lábios sedutores delineando a boca perfeita, o delicioso corpo musculoso marcando nas roupas, enfim, toda a sua essência é sexy. Jungkook é malditamente gostoso pra caralho, droga. E eu sou obrigada a gemer porque não consigo sequer olhar para ele sem me sentir pulsando de tesão.

— O que foi, baby? — provoca, num tom de preocupação claramente zombeteiro. — Tudo bem com você?

— Não estou nada bem.

— Algo a ver comigo?

— Tudo a ver com você.

— Está excitada por minha causa? — ele sorri mais ainda ao dizer isso. Sabe exatamente como me deixa e está brincando comigo.

— Estou mais do que excitada, Jungkook. — choramingo, fechando os olhos e mordendo os lábios enquanto aperto e esfrego as minhas pernas numa tentativa de aliviar a tensão na região entre elas. 

— Está me deixando louco ver você tentando se roçar nas suas coxas desse jeito. — diz, com a voz mais baixa e séria após um momento de silêncio.

Abro os olhos para vê-lo com a sexy expressão facial de quando está excitado.

— Eu quero muito gozar, daddy... — peço manhosa, o fazendo respirar fundo e apertar o volante mais forte, ato que torna as veias das mãos ainda mais marcadas. 

A mão de Jungkook se solta da borda do volante para deslizar na minha perna, do joelho até a coxa. Quase deixo um gemido escapar quando meu íntimo sensível pulsa fortemente, de um jeito gostoso e, ao mesmo tempo, torturante. Numa reação instintiva e carente, descruzo e abro as pernas para ele.

— Está com muito tesão, baby? — faço que sim com a cabeça. — Coloca essa calcinha de lado. — manda, e eu obedeço de imediato, pensando que seus dedos irão fazer eu me sentir melhor. 

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