Meu Segurança

Sentimento indesejável

Fernanda pov's

estou no meu quarto, chorando, Sentindo uma dor profunda dentro do meu peito, uma dor que só consegue ser aliviada se minha mãe estivesse viva e apertasse-a com todo o amor do mundo. Eu não consigo parar de pensar no último momento que passei com ela, lembro até hoje do dia em que passamos o dia inteiro juntas.

• Flashback •

Era uma manhã ensolarada, os pássaros cantavam, e minha mãe estava sentada ao meu lado,pensando em algo.

Fernanda — Mamãe, está tudo bem com você? — pergunto.

Mãe — Com certeza, filhinha! —  respondeu. — Você pode ficar tranquila, eu estou bem! — fala dando um pequeno sorriso.

Mãe — o tempo está perfeito hoje, Quer tomar um café? — pergunta e eu concordo, sentindo um calorzinho no coração em saber que estava tendo um momento tão especial com minha mãe, mesmo sendo simples, era muito especial para mim.

Depois de um tempo, terminamos nosso café, minha mãe se aproximou de mim e sentou-se ao meu lado.

Mãe — Quer que eu te conte uma história? — assinto com um sorriso no rosto.

Mãe — Era uma vez um gracioso camponês chamado Pedro, que cuidava de uma pequena floresta. Pedro amava viver no campo, onde as árvores eram verdes e tudo era pacífico. Uma manhã, enquanto Pedro estava guardando o gado, de repente ele viu uma grande forma vermelha no horizonte...

Aquele momento era único, eu estava ao lado de minha querida mãe, após tomar um quentinho café da tarde, e estar agora ouvindo suas maravilhosas histórias, que só a mesma sabia contar.

{...}

Enquanto a memória do passa começava a se dissipar, percebi que meu coração estava batendo muito rápido. Não conseguia parar de pensar naquele momento e começei a chorar, mais e mais, sentindo o peso do sentimento, que tomava conta de mim, Sentia uma dor apertando meu coração, mais forte do que dá primeira vez, como se algo dentro de mim tivesse quebrado e fosse irreparável.

começei a sentir uma dor intensa na boca do meu estômago, que parecia quase vontade de vomitar. Então, sem pensar duas vezes, corri em direção ao banheiro, que ficava ao lado do meu quarto, joguei uma água no rosto, Aliviada, me sentei na borda da banheira e começei a chorar de novo. Não conseguia conter a dor que estava sentindo, era demais.

Foi então que ouvi batidas na porta, e uma voz soou o ambiente.

James — fernanda? Tá tudo bem? — não respondi, com certeza o mesmo conseguia ouvir meus soluços.

James — esta chorando? Fernanda abre essa porta!

Eu não me sentia capaz de responder. Meus olhos olhos concerteza estavam vermelhos, de tanto chorar.

Ouvi a porta sendo aberta, e passos serem seguidos até onde estou, então vejo a figura de James em minha frente.

James — o que aconteceu? — pergunta, mais permaneci em silêncio.

James viu que a carta estava jogada no chão, o mesmo a pegou e começou a lê-la, seu semblante preocupado passou a ser um de tristeza, ele largou a carta, e rapidamente me abraçou, antes que eu pudesse o afastar, ele me apertou mais entre esse abraço, percebi que não era um abraço comum, e sim um de "eu estou aqui, pode por tudo pra fora, eu sempre estarei aqui".

Foi então que desabei pela milésima vez,minhas lágrimas molhavam seu uniforme, começei a sentir um cafuné sendo transferido em meus cabelos, não sei o que estava acontecendo, mais queria que esse abraço permanecesse, não queria mais me afastar, não queria que James saísse do meu lado.

Talvez eu goste do carinho que o mesmo transmite para mim, ou, é apenas por eu estar em um momento difícil, que esteja sentindo isso.

Me sinto confortável, e segura ao mesmo tempo, talvez eu não deva, mas, sinto como se estivesse gostando de James, eu não deveria me aprofundar mais desse sentimento indesejável, deve ser apenas meu psicológico me pregando uma peça, pois o mesmo já está uma tremenda bagunça, não consigo pensar em nada.

James afastou nossos corpos e olhou fixamente para mim.

James — Você está passando por um momento difícil, e eu entendo que não está fácil para você agora, Fernanda, Mas, eu não te deixarei sozinha, ok? —  assenti com a cabeça.

James se posiciona de pé, e me ergue sua mão, receio um pouco com tal ato, mais a seguro.

James pega minha mão e da-lhe um aperto, Tanto a presença de James como a calidez de seu aperto me fez me sentir confortável, não o suficiente para falar o que estava sentido naquele exato momento, O sentimento que sinto é estranho, e confuso, Parece que temos uma conexão, não sei ao certo, mas ao mesmo tempo é tudo tão complicado. Queria entender o que isso significa, só sei que terei que eliminar esse sentimento, antes que seja tarde, e ele se fortaleça mais ainda.

Sentamos na beirada da cama, e james me abraçou de lado, fazendo eu apoiar minha cabeça em seu ombro, comecei a fechar meus olhos, sentindo uma sonolência invadir meu corpo, até que sem querer eu digo algo.

Fernanda — eu gosto de estar assim com você...na verdade...gosto de você James! — apos perceber o que eu falei, uma lágrima cai de meus olhos.

James — como eu havia dito, você está em um momento difícil, e isso pode estar te confundindo, O que você sente por mim pode estar sendo apenas emocional, não é real, uma forma de o seu cérebro lidar com as mudanças de emoção. Então, no seu lugar, eu não iria me aprofundar nisso, mas focaria em me sentir confortável, e me sentir seguro.

Não respondi nada, apenas deixei que o sono me dominasse, e assim foi feito, meus olhos começaram a pesar, e enfim adormeci.
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Oiii leitores e leitoras, mais um capítulo para vcs, me desculpem, estou sentimental hoje! Espero que tenham gostado!

Bjs
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